ESTIMATIVA DO POTENCIAL DE NEUTRALIZAÇÃO DE DIÓXIDO DE CARBONO NO PROGRAMA VIVAT NEUTRACARBO EM TIJUCAS DO SUL, AGUDOS DO SUL E SÃO JOSÉ DOS PINHAIS, PR

Autores

  • Sylvio Péllico Netto PUCPR
  • Érico Emed Kauano PUCPR
  • Márcio Coraiola PUCPR
  • Saulo Henrique Weber
  • Sergius Erdelyi IFSE

DOI:

https://doi.org/10.7213/cienciaanimal.v6i2.10526

Palavras-chave:

VIVAT NEUTRACARBO, Neutralização de carbono, Reflorestamento

Resumo

A ação antrópica, principalmente resultante da industrialização, tem provocado mudanças climáticas globais, com inúmeras conseqüências ao ambiente e com repercussões sobre a biodiversidade. As emissões mais nefastas advêm do Dióxido de Carbono (CO2) e de outros gases como o Metano (CH4) e o Óxido Nitroso (NO2), que provocam o aquecimento global. A partir do Protocolo de Quioto, iniciou-se em todos os países do mundo uma ação pública e de toda a sociedade, visando reduzir as emissões e neutralizá-las através de plantios florestais, uma das formas mais eficientes para minorar os fortes efeitos poluidores no ambiente. Foi com este intuito que a PUCPR, através da Aliança Ecológica, estabelecida entre a Instituição Filantrópica Sergius Erdelyi - IFSE, a Associação Paranaense de Cultura – APC e a empresa florestal PANAGRO, lançaram o Programa VIVAT NEUTRACARBO, desenvolvido em Tijucas do Sul, Agudos do Sul e São José dos Pinhais, PR. O Programa tem dois grandes objetivos para combater o aquecimento global: a educação sócio-ambiental e a neutralização de dióxido de carbono, CO2 atmosférico, pela fixação do carbono em reflorestamentos e florestas nativas durante se crescimento. As espécies utilizadas no reflorestamento são: Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze, Pinus taeda L., Pinus elliottii Engelm, Eucalyptus viminalis Labill., Mimosa scabrella Benth., além de remanescentes florestais nativos (Floresta Ombrófila Mista) em estágio médio a avançado de sucessão secundária. Os resultados obtidos no presente trabalho constituem ainda uma primeira aproximação sobre estimativas de neutralização de carbono por florestas plantadas e naturais no Primeiro Planalto Paranaense. Atualmente o programa tem capacidade de neutralizar um total de 962.013,29 ton. de CO2 em 20 anos, dos quais 522.582,97; 15.724,51; 86.308,21; 59.184,37; 278.213,22 ton. de CO2 são provenientes das espécies Pinus, Eucalipto, Bracatinga, Araucária e remanescentes de florestas naturais, respectivamente.

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Publicado

15-04-2008

Como Citar

1.
Péllico Netto S, Emed Kauano Érico, Coraiola M, Henrique Weber S, Erdelyi S. ESTIMATIVA DO POTENCIAL DE NEUTRALIZAÇÃO DE DIÓXIDO DE CARBONO NO PROGRAMA VIVAT NEUTRACARBO EM TIJUCAS DO SUL, AGUDOS DO SUL E SÃO JOSÉ DOS PINHAIS, PR. Rev. Acad. Ciênc. Anim. [Internet]. 15º de abril de 2008 [citado 29º de março de 2024];6(2):293-306. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/cienciaanimal/article/view/10526

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