Sobre o que precisamos conversar pelo caminho? Campanha da Fraternidade Ecumênica em tempos de fundamentalismos: aprendizados e desafios para o movimento ecumênico
DOI:
https://doi.org/10.7213/cd.a9n14p47-57Palavras-chave:
Ecumênico. Diálogo. Evangelização. Igrejas. Ecumenismo.Resumo
Este artigo apresenta uma reflexão sobre a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021 que teve como tema Fraternidade e diálogo: compromisso de amor e lema Cristo é a nossa paz: do que era dividido fez uma unidade (Ef 2,14). Esta foi a quinta edição ecumênica da Campanha da Fraternidade, realizada todos os anos, no período da quaresma, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). No entanto, foi a primeira vez que a CFE foi alvo de intensos ataques e tensionamentos internos – em parte pelas próprias igrejas que estiveram envolvidas na sua realização. Analisar estes ataques e tensionamentos, meses após a realização da campanha, é um exercício para compreender a atual conjuntura interna das igrejas ecumênicas e do próprio movimento ecumênico brasileiro, procurando identificar os prejuízos, os aprendizados e desafios que esta experiência apresenta. O artigo está dividido em três partes. A primeira apresenta os objetivos da campanha, a justificativa para a escolha do tema e as igrejas participantes; a segunda parte contextualiza as reações ao texto-base; e a terceira identifica aprendizados e desafios.
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Referências
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