Prevalência dos subtipos de incontinência urinária em mulheres

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/fm.2022.356012

Palavras-chave:

Incontinência urinária. Saúde da mulher. Assoalho pélvico. Incontinência urinária de esforço. Incontinência urinária de urgência.

Resumo

Introdução: A incontinência urinária (IU) está presente na vida de considerável número de mulheres no mundo. Essa condição e fatores associados a ela vêm sendo suficientemente investigados nos últimos anos, no entanto, as estimativas de prevalência ainda não são totalmente esclarecidas visto que a IU é vista como estigmatizante em âmbito cultural e a procura por tratamento nem sempre é considerada por indivíduos acometidos. Torna-se importante, portanto, esclarecer cada vez mais essa disfunção e seus subtipos para que seja possível amenizar suas consequências. Objetivo: Identificar a prevalência dos subtipos de IU em mulheres de um ambulatório de referência em um hospital público de Curitiba, PR. Métodos: Estudo observacional e analítico com 227 mulheres com IU, avaliadas por meio de um questionário para coleta de informações sociodemográficas e de saúde geral, além da definição do subtipo de IU. Utilizou-se o pacote estatístico SPSS versão 25 para a análise estatística. Resultados: A idade média da amostra foi de 60,33 ± 12,26 anos. IU mista foi o subtipo mais prevalente (87,2%; n = 198), seguida por esforço (7,5%; n = 17) e urgência (5,3%; n = 12). Das mulheres com IU mista, 60,6% tinham apenas o ensino fundamental, 59,1% eram donas de casa e 89,4% passaram por duas ou mais gestações. Conclusão: Delinear os subtipos de IU e as características gerais e obstétricas da população estudada permite que sejam elaboradas estratégias de enfrentamento desta condição, que vão desde planejamento envolvendo diagnóstico e tratamento até custos e gestão de saúde pública.

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Biografia do Autor

Auristela Duarte de Lima Moser, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

Programa de Pós-Graduação em Tecnologia em Saúde (PPGTS)

Nisangela do Vale Nogueira, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

Graduação em Fisioterapia

Bruna Isadora Thomé, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

Programa de Pós-Graduação em Tecnologia em Saúde (PPGTS)

Luana Pereira Paz, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)

Programa de Pós-Graduação em Tecnologia em Saúde (PPGTS)

Publicado

2022-09-16

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