Raça, gênero e classe nos media

Autores/as

  • Marta Maria Lopes Cordeiro

DOI:

https://doi.org/10.7213/comunicacao.7234

Palabras clave:

Corpo, Media, Categoria, Cyborg

Resumen

A valorização do corpo na contemporaneidade teve início na Modernidade, por meio da responsabilização do indivíduo por si como cidadão. No entanto, e de acordo com a organização social moderna e o seu projeto de ordenação do real, o corpo moderno encontra-se determinado pelas categorias de gênero, raça e classe, que estabelecem limites às possibilidades efetivas de escolha por parte dos indivíduos. Atualmente e apesar da diluição dessas categorias e da valorização efetiva das opções individuais, fruto da emergência da sociedade de massas, continua a verificar-se a existência de estereótipos de gênero, raça e classe nas representações dos media, cujo alcance é determinante como modelo que guia os indivíduos na construção dos seus corpos. A figura do cyborg, como descrita por Donna Haraway no Manifesto Cyborg, surge como utopia política que mescla realidade e ficção, e cuja argumentação é a de fazer terminar qualquer distinção e categoria, abolindo a sociedade regida pelo homem ocidental.

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Publicado

2012-11-14

Cómo citar

Cordeiro, M. M. L. (2012). Raça, gênero e classe nos media. Revista De Estudos Da Comunicação, 13(30). https://doi.org/10.7213/comunicacao.7234

Número

Sección

Artigos