TEORES DE CARBONO EM ESPÉCIES VEGETAIS DA CAATINGA E DO CERRADO
DOI:
https://doi.org/10.7213/cienciaanimal.v7i2.9846Palavras-chave:
Sequestro de carbono, Biomassa, Combustão, Dióxido de carbono, Mudanças climáticasResumo
As mudanças climáticas e o aquecimento global são atualmente grandes preocupações mundiais. As maiores fontes de emissão de gases de efeito estufa incluem a queima de combustíveis fósseis, os desmatamentos e as queimadas, todas liberando CO2 para a atmosfera. Uma maneira de reverter essa situação é a fixação de carbono nas florestas. No entanto, ainda são poucos os estudos sobre esse tema. Neste trabalho, foi feita a determinação dos teores de carbono das espécies do Cerrado e da Caatinga em diversos compartimentos das árvores: folhas, galhos, raízes, cascas e fustes. Os dados correspondem a 30 amostras do bioma da Caatinga e 30 amostras do bioma do Cerrado. As amostras foram preparadas em campo e encaminhadas ao laboratório para determinação dos teores de carbono, pelo método de combustão. Os teores médios de carbono para as espécies do Cerrado foram: 43,24% para a folhagem, 42,06% para os galhos, 40,09% para as raízes, 41,01% para os fustes e 40,60% para as cascas. Já para o bioma da Caatinga foram encontrados os seguintes resultados: 47,39% para a folhagem, 44,68 para os galhos, 44,38% para as raízes, 43,75% para os fustes e 44,60 % para as cascas. Nas espécies estudadas, as análises estatísticas mostraram que existem diferenças entre tais teores para os dois biomas analisados, sendo esses sempre maiores nas espécies da Caatinga. A folhagem foi o compartimento que apresentou maior valor de teores de carbono, tanto para o Cerrado como para a Caatinga. Concluiu-se que os teores de carbono são sempre inferiores aos sugeridos pelo IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change).Downloads
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Publicado
15-04-2009
Como Citar
1.
Vieira G, Sanquetta CR, Wambier Klüppel ML, da Silveira Soares Barbeiro L. TEORES DE CARBONO EM ESPÉCIES VEGETAIS DA CAATINGA E DO CERRADO. Rev. Acad. Ciênc. Anim. [Internet]. 15º de abril de 2009 [citado 22º de dezembro de 2024];7(2):145-5. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/cienciaanimal/article/view/9846
Edição
Seção
Artigo