LEVANTAMENTO QUANTITATIVO DE NÓS-DE-PINHO EM UM REMANESCENTE DE FLORESTA OMBRÓFILA MISTA – GENERAL CARNEIRO – PR

Autores

  • Mariah Juliane Pereira Vargas UFPR
  • Carlos Roberto Sanquetta UFPR
  • Karla Simone Weber UFPR
  • Kleber dos Santos UFPR

DOI:

https://doi.org/10.7213/cienciaanimal.v4i2.9351

Palavras-chave:

Floresta de Araucária, Nó-de-pinho, Produto florestal não-madeireiro

Resumo

O presente estudo foi realizado com o intento de reunir informações de quantificação e localização de nós-de-pinho em um remanescente da Floresta Ombrófila Mista. Duas áreas de remanescentes localizadas no município de General Carneiro – PR foram usadas para um levantamento da erva-mate e demais produtos florestais não-madeireiros, dentre eles o nó-de-pinho, sendo denominadas como fazenda Santa Cândida e fazenda Lageado Grande, onde foram instaladas parcelas em conglomerados com 4 subunidades de 25 m x 10 m (250 m²) cada, totalizando 1.000 m2, sendo 40 conglomerados na primeira fazenda e 20 na segunda. O processo de amostragem foi o aleatório com pré-estratificação da área, definidos de acordo com o estágio sucessional da floresta (inicial, médio e avançado). O número médio de nós constatado na fazenda Santa Cândida foi de 559,25 unidades/ha, enquanto na Lageado Grande quantificou-se 900,50 unidades/ha, correspondendo a 411,28 kg/ha e 617,80 kg/ha, respectivamente, sendo que as maiores quantidades de nós foram verificadas nos estágios médio e avançado de sucessão. Os pesos unitários médios dos nós foram de 0,74 kg/unidade e 0,69 kg/unidade nas fazendas Santa Cândida e Lageado Grande, respectivamente. O processo de inventário demonstrou-se insatisfatório quanto a intensidade de unidades amostrais para o nó-de-pinho, reflexo da quantidade de parcelas sem incidência de nós. Visto que a análise espacial evidenciou que a presença do nó segue um padrão de alta concentração, ou seja, quando há ocorrência dele é de forma abundante, conclui-se que um inventário conjunto de não-madeireiros não atende as expectativas estatísticas para o nó-de-pinho, explicado pelas características de sua distribuição espacial.

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Publicado

15-04-2006

Como Citar

1.
Juliane Pereira Vargas M, Roberto Sanquetta C, Simone Weber K, dos Santos K. LEVANTAMENTO QUANTITATIVO DE NÓS-DE-PINHO EM UM REMANESCENTE DE FLORESTA OMBRÓFILA MISTA – GENERAL CARNEIRO – PR. Rev. Acad. Ciênc. Anim. [Internet]. 15º de abril de 2006 [citado 3º de maio de 2024];4(2):77-84. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/cienciaanimal/article/view/9351

Edição

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