Cavalo Campeiro: Passado, Presente e Futuro do Marchador das Araucárias
DOI:
https://doi.org/10.7213/1981-4178.2018.162102Palavras-chave:
Raças nativas. Recursos Genéticos. Equino.Resumo
O Brasil é dotado de um número considerável de raças naturalizadas de animais de produção e equinos que, em grande, parte não são conhecidas ou reconhecidas pelos produtores/população, os quais voltam a atenção às raças exóticas devido ao marketing massivo existente. A formação destas raças não foi fruto de uma estratégia ou planejamento, mas sim oriunda da adversidade e de acontecimentos históricos sucessivos, aliada à dedicação e visão futurista de pessoas que se esforçaram e ainda se esforçam para sua conservação e melhoramento. Com o cavalo Campeiro, que tem origem nos animais trazidos durante as expedições espanholas de 1541, não é diferente. Trata-se de um grupamento genético de grande valor, mas pouco lapidado, em que não há na literatura um resgate histórico sólido e uma análise de sua situação atual. Sendo assim, esse artigo tem por objetivo apresentar uma revisão literária sobre os equinos da raça Campeiro, abordando aspectos históricos, de formação, condições atuais e perspectivas futuras, além de uma matriz SWOT da raça para servir como ferramenta de promoção e fomento a estratégias para a conservação da raça.