Cicatrização de ferida profunda em equino com uso de dreno ativo, laser de baixa potência e ultrassom terapêutico

Autores

  • Gustavo Henrique Marques Araujo Universidade Federal de Goiás (UFG), Jataí, GO
  • Anna Beatriz Borges de Carvalho Universidade Federal de Goiás (UFG), Jataí, GO
  • Guilherme Pinheiro Santos Universidade Federal de Goiás (UFG), Jataí, GO
  • Jordana Cabral Rosa dos Anjos UFU
  • Rhavilla Santos de Oliveira Universidade Federal de Goiás (UFG), Jataí, GO
  • Rogério Elias Rabelo Universidade Federal de Goiás (UFG), Jataí, GO
  • Júlia Miranda de Moraes Universidade Federal de Goiás (UFG), Jataí, GO

DOI:

https://doi.org/10.7213/1981-4178.2018.162505

Palavras-chave:

Cavalo. Colágeno. Fotobiomodulação. Fisioterapia. Reabilitação.

Resumo

As lesões cutâneas em equinos possuem grande destaque na área científica por apresentarem cicatrização lenta, com formação de tecido de granulação exuberante. Várias linhas de pesquisa buscam a aplicação de novas técnicas para melhorar o processo de reparação tecidual e a qualidade final do tecido cicatricial, como o uso do laser de baixa potência (LBP) e o ultrassom terapêutico (UST). Estes estimulam a produção de fibroblastos e de colágeno, o que resulta em aumento da força de tensão da ferida e redução do tempo de cicatrização. Assim, devido à importância clínica das lesões cutâneas nessa espécie, o presente trabalho teve como objetivo relatar um caso de laceração cutânea em equino apresentando lesão cutânea exsudativa, tratado com drenagem ativa, LBP e UST. Optou-se pela cicatrização por segunda intenção, com uso de dreno ativo e curativos diários. Fez-se a aplicação de LBP (20 Joules/cm2 em duas aplicações e 10 Joules/cm2 nas demais sessões) nas bordas da ferida de forma pontual, em pontos equidistantes de 1 cm, e em varredura sobre o leito da ferida. O UST foi aplicado pelo método direto, na presença de gel sobre a pele tricotomizada, nas linhas de tensão da ferida e nas áreas de formação de fibrose e aderência, com frequência de 3 MHz, intensidade de pulso de 100 Hz a 10%, intensidade de 0,5 W/cm² no modo pulsado, por 12 minutos. Após 90 dias do início do tratamento, a ferida apresentava
7,6 cm², demonstrando redução de 81% da ferida inicial, com nivelamento plano, boa retração de bordas, formação adequada de tecido epitelial e redução do tecido de granulação. A combinação das duas técnicas foi satisfatória, diminuindo consideravelmente o tempo de cicatrização e apresentando interessante resultado estético e cicatricial.

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Biografia do Autor

Gustavo Henrique Marques Araujo, Universidade Federal de Goiás (UFG), Jataí, GO

Clínica de Equinos e Reprodução Animal

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Publicado

05-10-2018

Como Citar

1.
Araujo GHM, Carvalho ABB de, Santos GP, Anjos JCR dos, Oliveira RS de, Rabelo RE, Moraes JM de. Cicatrização de ferida profunda em equino com uso de dreno ativo, laser de baixa potência e ultrassom terapêutico. Rev. Acad. Ciênc. Anim. [Internet]. 5º de outubro de 2018 [citado 28º de abril de 2024];16(1):1-6. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/cienciaanimal/article/view/23704

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