Influência da suplementação nutricional sobre o metabolismo energético e enzimas musculares em cavalos de Team Penning
DOI:
https://doi.org/10.7213/1981-4178.2018.162001Palavras-chave:
Lesão muscular. Lactato. Energia anaeróbica. Cavalo atleta.Resumo
O Team Penning (TP) é uma modalidade equestre que exige velocidade máxima. Nesse tipo de exercício ocorre o rápido consumo de energia pela via anaeróbica. Diversos suplementos têm sido desenvolvidos para melhorar o desempenho e diminuir lesões musculares em equinos atletas. Objetivou-se neste estudo avaliar a influência da suplementação com Tonnus JCR® nos parâmetros fisiológicos, metabolismo energético e muscular no treinamento de TP. Foram utilizados 12 equinos da raça Quarto de Milha, atletas de TP, separados em dois grupos, suplementado (GS) e não suplementado (GNS), avaliados em dois treinos. Foi realizado o exame físico, avaliação das concentrações plasmáticas de glicose e lactato, e concentrações séricas de creatinoquinase (CK), aspartato aminotransferase (AST) e lactato desidrogenase (LDH). As amostras de sangue foram colhidas durante e após os treinos em 12 diferentes momentos (M0 - M11). A suplementação foi realizada no intervalo entre os treinos. No segundo treino, verificou-se diminuição nas concentrações de glicose no GS quando comparado ao treino 1 (p = 0,01); no GNS não houve diferença entre os treinos (p = 0,13). Não houve diferença nas concentrações de lactato entre grupos e treinos. Os valores da concentração de CK no treino 1 não apresentaram diferença entre os grupos (p = 0,83) e momentos (p = 0,16). Quando comparadas as concentrações de CK entre os grupos no treino 2, observaram-se concentrações menores no GS (p = 0,02). Ao se comparar o GS antes e após a suplementação, as concentrações de CK foram menores no treino 2 (p = 0,01). No GNS não houve diferença entre os treinos (p = 0,51). As enzimas AST e LDH não diferiram entre os grupos nos treinos 1 e 2. Concluiu-se que a suplementação influenciou de forma positiva, diminuindo as concentrações de glicose e os níveis de CK, o que indica menor injúria muscular pós-treino.