Colostro bovino: muito além das imunoglobulinas

Autores

  • Viviani Gomes
  • Camila Costa Baccili
  • Camila Cecilia Martin
  • Jean Silva Ramos
  • Natália Sobreira Basqueira
  • Karen Nascimento Silva
  • Karina Medici Madureira

DOI:

https://doi.org/10.7213/academica.15.S02.2017.A10

Resumo

O objetivo desta revisão é trazer informações atualizadas sobre o papel dos fatores imunes do colostro, além das imunoglobulinas (Igs), na proteção direta ou indireta dos bezerros. Os recém-nascidos são hipogamaglobulinêmicos e imunossuprimidos, além de possuírem sistema imune adaptativo näive. Desta forma, é consensual que a colostragem é prioridade no sistema de criação de bezerras, entretanto as novas descobertas sobre a atuação dos leucócitos maternos e seus subprodutos (citocinas),  amplificando os mecanismos da resposta imunes inata e adaptativa, tem gerado muitas discussões no meio científico internacional. Além disso, as recentes descobertas sobre o microbioma humano têm sugerido que o processo de amamentação é fundamental para a transferência vertical de Lactobacillus e Bifidobacterium, microrganismos que desempenham um importante papel no desenvolvimento da imunidade de mucosas e saúde intestinal.  Em geral, estas descobertas possuem aplicabilidade e trazem reflexões sobre o manejo tradicionalmente empregado na criação de bezerras, considerando-se o contato entre a vaca e recém-nascido, colostragem, sistema de aleitamento, higienização e desinfecção ambiental.

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Publicado

15-08-2017

Como Citar

1.
Gomes V, Costa Baccili C, Martin CC, Silva Ramos J, Sobreira Basqueira N, Nascimento Silva K, Medici Madureira K. Colostro bovino: muito além das imunoglobulinas. Rev. Acad. Ciênc. Anim. [Internet]. 15º de agosto de 2017 [citado 21º de novembro de 2024];15(Suppl 2):99-108. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/cienciaanimal/article/view/16833

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