Eficiência de inseticidas no controle de Sitophilus oryzae (L.) (COLEOPTERA: CURCULIONIDAE) e Rhyzopertha dominica (FAB.) (COLEOPTERA: BOSTRICHIDAE) em cevada armazenada
DOI:
https://doi.org/10.7213/cienciaanimal.v1i3.14952Palavras-chave:
Controle químico. Pragas de produtos armazenados. Cevada.Resumo
Foi realizado um experimento no laboratório de fitotecnia da Universidade Estadual de Ponta Grossa, PR, com o propósito de testar inseticidas no controle de Sitophilus oryzae e Rhyzopertha dominica, em grãos de cevada. Os tratamentos foram feitos utilizando-se um pulverizador propulsionado a ar, equipado com bico pneumático. Em todos os tratamentos utilizou-se 0,005 l de água.kg-1 de cevada, acondicionado em sacos plásticos. Na testemunha apenas água foi aplicada com o mesmo aparelho e na quantidade citada. Para cada tratamento utilizou-se 1,2 kg de cevada, a qual foi armazenada em saco de ráfia e mantida em sala climatizada. A cada 15 dias, 50 g desta cevada foi infestada com 10 indivíduos dos insetos supracitados. A avaliação dos tratamentos foi feita 15 dias após a infestação. Desta forma foram feitas avaliações aos 30, 60 e 90 dias após o tratamento. No controle de S.oryzae, bifentrin (dose de 16 ml.t -1) mostrou-se ineficiente em todas as avaliações (30, 60 e 90 dias após a aplicação). Deltametrina + BPO (15 ml.t -1) mostrou-se eficiente até os 30 dias, começando a perder a eficiência a partir dos 60 dias após a aplicação. Bifentrin (dose de 32 ml.t -1), fenitrothion (10 ml.t -1) e pirimiphos methyl (10 ml.t -1) mostraram-se eficientes até o término do experimento aos 90 dias após a aplicação. No controle de R. dominica, somente bifentrin (doses de 16 e 32 ml.t -1) foi eficiente até o término do experimento aos 90 dias após a aplicação. Os demais ingredientes ativos testados (pirimiphos methyl, Deltametrina + BPO e fenitrothion) mostraram-se ineficientes no controle deste inseto em todas as avaliações aos 30, 60 e 90 dias após a aplicação (30, 60 e 90 dias após a aplicação).