Probiótico dietético em um modelo de infecção experimental de enterite necrótica em frangos de corte

Autores

  • Jovanir Inês Muller Fernandes Universidade Federal do Paraná (UFPR), Palotina, PR
  • Caio Tellini Universidade Federal do Paraná (UFPR), Palotina, PR
  • Jean Paulo Contini Universidade Federal do Paraná (UFPR), Palotina, PR
  • Raquel Cristina Kosmann Universidade Federal do Paraná (UFPR), Palotina, PR
  • Edna Tereza de Lima Universidade Federal do Paraná (UFPR), Palotina, PR
  • Luciana Kazue Otutumi Universidade Paranaense (Unipar), Umuarama, PR
  • Maira Rodrigues Dourado Universidade Paranaense (Unipar), Umuarama, PR

DOI:

https://doi.org/10.7213/academica.14.2016.17

Palavras-chave:

Clostridium spp., Desempenho Produtivo, IgA, Mucosa Intestinal, Morfometria

Resumo

O controle da enterite necrótica é difícil devido ao número de fatores predisponentes envolvidos. O uso de estratégiasde regeneração da mucosa intestinal pós infecção, como probióticos, podem fortalecer o sistema imune por meioda melhora das condições da microbiota intestinal e do aumento dos mecanismos de defesa das aves. O objetivo doexperimento foi avaliar o efeito do probiótico em um modelo de infecção experimental de enterite necrótica sobreo desempenho, rendimento de carcaça, morfometria intestinal e a resposta imunológica de frangos de corte. Foramutilizados 200 pintainhos, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos, sendoT1 – ração basal (controle); T2 – ração basal suplementada com o probiótico; T3 – ração basal suplementada com oprobiótico e infecção experimental; T4 – ração basal e infecção experimental, e cinco repetições de 10 aves cada. Oprotocolo de infecção consistiu na aplicação de dexametasona (colírio 2mg/mL), duas vezes ao dia (16º, 17º e 18ºdias de idade), com o objetivo de causar imunossupressão; e a inoculação de Clostridium spp. no 19º e 20º de idade.No 25º dia e no 42º, duas aves de cada repetição foram eutanasiadas e a mucosa do intestino e o soro sanguíneoforam coletados para mensuração de IgA. A suplementação de probiótico não resultou em diferença significativanos parâmetros avaliados. Nas condições em que o experimento foi realizado, conclui-se que a suplementação deprobiótico não melhora os parâmetros avaliados.

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Publicado

15-02-2016

Como Citar

1.
Muller Fernandes JI, Tellini C, Contini JP, Kosmann RC, de Lima ET, Kazue Otutumi L, Rodrigues Dourado M. Probiótico dietético em um modelo de infecção experimental de enterite necrótica em frangos de corte. Rev. Acad. Ciênc. Anim. [Internet]. 15º de fevereiro de 2016 [citado 21º de novembro de 2024];14:157-68. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/cienciaanimal/article/view/12566

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