Megaesôfago em cães
DOI:
https://doi.org/10.7213/cienciaanimal.v8i3.10880Palavras-chave:
Megaesôfago, Diagnóstico, Clínico, Cirúrgico, TratamentoResumo
Megaesôfago é o termo que se refere à dilatação e à hipomotilidade esofágica, resultante de distúrbio primário ou secundário. É classificado em congênito, adquirido idiopático e adquirido secundário. Constitui a principal causa de regurgitação através da boca ou das narinas, pois a hipomotilidade resulta em acúmulo e retenção de alimento e líquido no esôfago. Outras complicações associadas são tosse, corrimento nasal mucupurulento, dispneia, pneumonia por aspiração e emagrecimento progressivo. Tem sido descrito emalgumas raças de cães, como no Fox Terrier, Schnauzer, Pastor Alemão, Dog Alemão, Golden Retriever e Setter Irlandês, e em gatos é relativamente rara, sendo a raça Siamesa a mais predisposta. O diagnóstico baseia-se na análise dos sinais clínicos, anamnese e exames complementares como radiografias, esofagograma contrastado, endoscopia e cintilografia. O tratamento depende da etiologia, porém baseia-se em cuidados no fornecimento do alimento. A terapia medicamentosa está associada com as complicações. Até o momento, não há cura ou tratamento clínico que solucione a debilidade esofágica congênita; já no megaesôfago adquirido secundário há resolução, ou pelo menos melhora, quando a causa subjacente for tratada com sucesso. O prognóstico é ruim. A mortalidade está relacionada à pneumonia por aspiração, à falta de concordância com o proprietário e à desnutrição. Os procedimentos cirúrgicos não fazem parte da práticaclínica. A técnica da plicatura na parede esofágica foi criada por Meyer (1910) para redução do diâmetro luminal, através do pregueamento do tecido dilatado. O objetivo desta revisão é discutir o diagnóstico e os procedimentos clínicos e cirúrgicos, visando à orientação e a conduta diante do megaesôfago canino.Downloads
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Publicado
15-07-2010
Como Citar
1.
Mariko Tanaka N, Hoogevonink N, Tucholski Ângela P, Manduca Trapp S, Salmon Frehse M. Megaesôfago em cães. Rev. Acad. Ciênc. Anim. [Internet]. 15º de julho de 2010 [citado 4º de novembro de 2024];8(3):271-9. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/cienciaanimal/article/view/10880
Edição
Seção
Artigo