AVALIAÇÃO DO CARPROFENO E DO MELOXICAM COMO ANTIPIRÉTICOS EM CÃES
DOI:
https://doi.org/10.7213/cienciaanimal.v7i3.10011Palavras-chave:
Cães, Antipiréticos, Analgésicos não esteroidaisResumo
Anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) são utilizados como analgésicos e antipiréticos. São utilizados com frequência em animais como anti-inflamatório doméstico e fazem parte dos agentes terapêuticos mais utilizados de todos. O objetivo deste trabalho foi analisar a eficácia antipirética dos AINES carprofeno e meloxicam em cães. Foram utilizados 16 cães adultos, sem raça definida, divididos em quatro grupos (controle, dipirona, carprofeno e meloxicam). Todos os grupos receberam uma dose de lipopolissacarídeos (LPS) (0,5 μg/kg) para indução da temperatura febril e uma hora antes receberam dipirona (25 mg/kg), carprofeno (4,4 mg/kg) e meloxicam (0,2 mg/kg) por via oral. Antes e após a inoculação de LPS, as aferições clínicas foram realizadas a cada 15 minutos, até 180 minutos. Os animais foram observados por três dias consecutivos. Para a análise estatística dos dados foi utilizada o teste de Kruskal-Wallis. Os três grupos de cães que receberam dipirona, carprofeno e meloxicam tiveram redução significativa da febre (p < 0,01) em relação ao grupo controle (LPS). Não houve diferença significativa na frequência cardíaca nos quatro grupos analisados. Os cães que receberam dipirona e meloxicam apresentaram frequência respiratória menor do que o grupo que recebeu LPS (p < 0,001), resultado este esperado por causa do controle eficaz da temperatura. A administração de LPS induz a um aumento agudo da temperatura, portanto, conclui-se que o meloxicam, na dose de 0,2 mg/kg, e carprofeno, na dose de 4,4 mg/kg, por via oral, apresentam resposta antipirética, pois os dois ativos mantêm a temperatura próxima a 38,5°C por duas horas, como a dipirona.Downloads
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Publicado
15-07-2009
Como Citar
1.
Turra Pimpão C, Pizzolato Montanha F, Budziak C, Ângelo Lima L, Achcar Capriglione LG, Figueiredo M, Mikos P. AVALIAÇÃO DO CARPROFENO E DO MELOXICAM COMO ANTIPIRÉTICOS EM CÃES. Rev. Acad. Ciênc. Anim. [Internet]. 15º de julho de 2009 [citado 24º de novembro de 2024];7(3):331-9. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/cienciaanimal/article/view/10011
Edição
Seção
Artigo