A indizibilidade do Mistério: uma leitura wittgensteiniana de uma alegoria hindu

Autori

  • Alex Villas Boas
  • José Estevão Moreira

DOI:

https://doi.org/10.7213/cd.a6n9p185-192

Abstract

Este artigo visa fazer uma análise da figura de linguagem extraída de um conto hindu milenar que se encontra recolhido nos contos do príncipe Fjort, aplicada à ideia de Mistério, a partir do Filosofia da Linguagem. Esta conhecida alegoria dos mestres indianos ilustra uma situação na qual quatro cegos apresentam seus argumentos como verdades incontestáveis ocasionando um impasse na compreensão do fenômeno ‘elefante’. Discursos se contradizem por tratarem de facetas da realidade, em que o particular é tratado como universal, ou ainda de achar que esta categoria pode ser composta de tal modo que se as ‘percepções’ dos cegos fossem coadunadas haveria a possibilidade de se compor o ‘todo’. Tal alegoria pode oferecer uma ilustração das condições de possibilidades de compreensão e recepção estética do ser da linguagem.

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Pubblicato

2019-05-06

Come citare

Boas, A. V., & Moreira, J. E. (2019). A indizibilidade do Mistério: uma leitura wittgensteiniana de uma alegoria hindu. Caminhos De Diálogo, 6(9), 185–192. https://doi.org/10.7213/cd.a6n9p185-192