Reconciliação profunda, justiça e retidão: ressonâncias necessárias em tempos acelerados

Autores/as

  • Helmut Renders

DOI:

https://doi.org/10.7213/cd.a10n17p217-233

Palabras clave:

Reconciliação. Justiça. Retidão. Aceleração do tempo. Hartmut Rosa.

Resumen

Este artigo dialoga com o tema O amor de Cristo conduz o mundo à reconciliação e à unidade da XI Assembleia do Conselho Mundial das Igrejas. Trata-se tanto de uma problematização como de um alargamento do tema, apontando um desafio externo a e interno das igrejas cristãs. Na sua primeira parte, em conversa com Hartmut Rosa, discute-se o impacto da aceleração do tempo às dinâmicas que acompanham processos de reconciliação e introduz-se o conceito da ressonância para articular desfechos mais favoráveis. Na segunda e terceira parte, discute-se primeiramente a relação da reconciliação como promotora da justiça e, num segundo momento, o fortalecimento da virtude da retidão, ambas entendidas como aspectos sociais e pessoais essenciais para que processos de reconciliação sejam eficazes, transformadores e duradores. Espera-se, dessa forma, contextualizar melhor o desafio de promover dinâmicas de reconciliação no contexto da modernidade tardia, altamente caracterizada pelas dinâmicas da aceleração do tempo e as suas dissonâncias e alienações acompanhantes, e envolver nesses processos diversas vertentes da Igreja com agendas distintas – enfatizando ou temas da justiça social ou da retidão pessoal – porém, complementares – ou “reconciliáveis” e “ressoantes” – em potencial.

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Publicado

2022-11-17

Cómo citar

Renders, H. (2022). Reconciliação profunda, justiça e retidão: ressonâncias necessárias em tempos acelerados. Caminhos De Diálogo, 10(17), 217–233. https://doi.org/10.7213/cd.a10n17p217-233