Liberdade religiosa e laicidade do Estado no debate e nas práticas da Pastoral da Juventude e da Rede Ecumênica da Juventude
DOI:
https://doi.org/10.7213/cd.a5n7p57-62Palabras clave:
Liberdade religiosa. Estado laico. Pastoral da Juventude. Rede Ecumênica de Juventude.Resumen
O cenário político brasileiro apresenta um crescimento considerável de posicionamentos pautados em princípios religiosos. Ao passo que evidenciam a necessária contribuição das tradições religiosas no espaço público, também comportam o risco de fundamentalismos que desconsideram a liberdade religiosa e a laicidade do Estado como base legal para o mesmo. Sensíveis a este contexto e testemunhando a possibilidade da cooperação entre credos e espiritualidades diferenciadas em favor do Estado democrático e laico, a Pastoral da Juventude (PJ) e a Rede Ecumênica da Juventude (REJU) têm atuado nas esferas socioculturais, políticas e religiosas pautadas por princípios de superação das intolerâncias e defesa de direitos constitucionais. Por meio de um estudo de caso qualitativo apoiado em observações dos pesquisadores, notícias e posicionamentos públicos destas organizações, este trabalho visa apresentar a contribuição da PJ e da REJU em favor destes princípios de liberdade e laicidade. Protagonizadas por jovens efetivamente envolvidos nos mecanismos de participação e controle social, particularmente nas Políticas Públicas de Juventude (PPJs), estes dois grupos adotam um posicionamento sociopolítico pautado em uma espiritualidade encarnada, dialógica e inculturada que acena e contribui para a efetivação do direito à liberdade religiosa em conformidade com a laicidade do Estado.
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