About the Journal
Histórico
A Caminhos de Diálogo foi lançada no segundo semestre de 2013 pela Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A partir de 2016 foi integrada ao Programa de Pós-Graduação em Teologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), mantendo parceria com a comissão criadora do periódico. Em 2018, a Caminhos de Diálogo deixou de ser impressa e passou a ser publicada online sobre plena responsabilidade do Programa de Pós-Graduação em Teologia da PUCPR. A Caminhos de Diálogo está classificada como B2 no Qualis CAPES (2017-2020) na área de Ciências da Religião e Teologia.
Foco e escopo
A Caminhos de Diálogo - Revista Brasileira de Diálogo Ecumênico e Inter-religioso é uma publicação semestral do Programa de Pós-Graduação em Teologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e tem por objetivo veicular trabalhos científicos que contribuam para o avanço da pesquisa na área do diálogo entre culturas, igrejas, religiões e espiritualidades contemporâneas. Seu título reflete um programa: contribuir para que a reflexão teológica se desenvolva em perspectiva de diálogo, promovendo a convivência pacífica das diferenças religiosas e socioculturais e a cooperação por um mundo melhor e o cuidado da casa comum. A Caminhos de Diálogo é uma revista de pesquisa teológica, cujo objetivo é publicar pesquisas que forneçam algo novo e fundamentado que contribua para o progresso científico da teologia que favorece o diálogo ecumênico, inter-religioso e intercultural. Assume, assim, a pluralidade das teologias como uma ampliação do escopo epistemológico, com vistas ao trabalho acadêmico crítico e integral, aberto ao diálogo, à perspectiva interdisciplinar e à pluralidade de cosmovisões. A revista publica trabalhos na forma de artigos, relatos de pesquisa, recensões, notas bibliográficas, crônicas e documentação sobre teologia em perspectiva ecumênica, diálogo inter-religioso, teologia das religiões e interculturalidade. O periódico visa abrigar os trabalhos científicos da comunidade acadêmica, quer sejam das áreas específicas de Teologia e Ciências da Religião, ou outras áreas que comportem a abordagem de questões relativas ao pluralismo eclesial, religioso, espiritual e cultural.
Missão
A Caminhos de Diálogo tem como missão divulgar a reflexão teológica (no âmbito sistemático, bíblico e pastoral) com qualidade científica reconhecida, priorizando contribuições para o diálogo ecumênico, inter-religioso e intercultural, bem como outros campos do saber científico que contribuam para o serviço da fé cristã, o compromisso com a justiça social e o cuidado da casa comum. Deste modo, constitui-se em instrumento a serviço da permanente atualização teológica, colocando a fé cristã em diálogo com a diversidade sociocultural, científica e religiosa do nosso tempo. Através de artigos, relatos de pesquisa, recensões, notas bibliográficas, crônicas e documentação, oferece a quem se dedica à Teologia, auxílio para sua reflexão e debate teológico, contribuindo para que comunidades cristãs fundamentem a razão de sua fé e sua esperança (1Pd 3,15).
Objetivo da revista
Publicar trabalhos científicos da comunidade acadêmica, originais e inéditos, na área da Teologia e Ciências da Religião ou outras áreas que comportem a abordagem de questões relativas ao pluralismo eclesial, religioso, espiritual e cultural, capazes de suscitar a troca de informações, o debate acadêmico e a interação enriquecedora entre povos, culturas e religiões, visando a construção da fraternidade humana universal e o cuidado da casa comum.
Visão
Consolidar-se como revista de referência para a área de teologia ecumênica, teologia das religiões e teologia das culturas, com estudos interdisciplinares em religião.
Política editorial
A Caminhos de Diálogo recebe textos inéditos em português, inglês, espanhol, francês e italiano. A revista publica artigos originais, relatos de pesquisa, recensões, notas bibliográficas, crônicas e documentos pertinentes à área da Teologia e Ciências da Religião, com foco em teologia ecumênica, teologia das religiões e diálogo inter-religioso.
A originalidade exigida pressupõe: uma abordagem nova de determinada temática; que o texto não tenha sido publicado anteriormente em nenhum outro periódico, anais de evento ou capítulo de livro.
Requisito de titulação: exige-se a titulação mínima de mestre dos(as) autores(as) para todas as seções.
Processo editorial
Submissão e metadados
Os textos devem ser submetidos exclusivamente pela página eletrônica da revista. O teor de conteúdo e a exatidão das citações são de inteira responsabilidade dos(as) autores(as).
O cadastro e acesso deverão ser feitos por meio de usuário e senha. É obrigatório o preenchimento de todos os campos dos metadados da submissão no portal, incluindo: nomes completos de todos os autores (sem abreviações); endereço de e-mail e afiliação institucional atualizada, escrita por extenso, sem siglas; link para Currículo Lattes e identificador ORCID (Connecting Research and Researchers). O cadastro é gratuito e imediato em https://orcid.org/register.
Template obrigatório
Todos os trabalhos devem ser submetidos obrigatoriamente no template da revista, disponível nas Diretrizes para autores. O arquivo da submissão deve estar no formato Microsoft Word (.docx). Não serão aceitos outros formatos.
Anonimização para avaliação cega por pares
Para garantir a avaliação cega, os autores devem seguir dois passos. No arquivo do manuscrito: os nomes dos autores e qualquer informação de identificação não devem constar no documento. Nas propriedades do arquivo: as informações de autoria também devem ser retiradas das Propriedades do arquivo Word.
Outras informações do processo editorial
Coautoria: em caso de aprovação, os autores deverão indicar no final do texto, após as referências, qual foi a contribuição de cada um.
Artigos oriundos de trabalhos publicados em anais de eventos (congressos, seminários, simpósios): serão aceitos, desde com, no mínimo, 50% de ineditismo. O autor deve informar explicitamente onde e quando o texto foi apresentado, em nota de rodapé, na primeira página do manuscrito submetido. Título, desenvolvimento teórico-metodológico e análises devem ser significativamente ampliados. Critérios de expansão substantiva: aprofundamento teórico; ampliação do corpus empírico; análises adicionais; novas discussões e conclusões. Reutilização de trechos próprios sem citação adequada é considerada má conduta.
Prazo de ressubmissão: o(a) autor(a) deverá considerar o prazo de um ano entre uma publicação e a submissão de um novo artigo.
Instruções aos autores após aprovação
Após o manuscrito ser aceito para publicação, os autores deverão seguir os seguintes passos para a finalização e publicação do artigo.
Assinatura da declaração de direitos autorais: o(a) autor(a) principal deverá preencher e assinar uma Declaração de direitos autorais e inexistência de conflito de interesses. O artigo não será publicado sem este documento.
Revisão das provas de diagramação: O autor receberá, por e-mail, uma prova do artigo em formato PDF, já diagramado conforme o padrão visual da revista. Finalidade da revisão: esta etapa destina-se exclusivamente à verificação de erros de diagramação, ortografia ou gramática que possam ter surgido no processo de editoração. Não serão aceitas alterações substanciais no conteúdo (inclusão ou exclusão de parágrafos, reescrita de seções etc.) nesta fase. Prazo para retorno: os autores terão um prazo de 72 horas para retornar a prova com as correções indicadas ou aprovar a versão final para publicação. A agilidade nesta etapa é crucial para não atrasar o cronograma da edição.
Processo de avaliação pelos pares
A Caminhos de Diálogo adota o sistema de avaliação cega por pares (double-blind peer review), garantindo imparcialidade e anonimato mútuo entre autores e pareceristas. O processo de avaliação dos artigos enviados à Caminhos de Diálogo acontece da seguinte forma.
Triagem editorial (desk review): os editores verificam o enquadramento do manuscrito ao foco, escopo e normas técnicas da revista. Textos que não atendem aos requisitos formais são rejeitados nesta etapa.
Verificação de originalidade: todos os manuscritos aprovados na triagem passam por verificação de similaridade em softwares antiplágio. Índices acima de 20% poderão ser objeto de análise específica pelos editores.
Avaliação por pares: o manuscrito é enviado a dois pareceristas ad hoc, especialistas na área temática, que analisam o mérito científico, a originalidade e a relevância do conteúdo. Havendo divergência substancial entre os pareceres, um terceiro avaliador será designado.
Critérios de avaliação: relevância e atualidade do tema; clareza de objetivos e consistência metodológica; fundamentação teórica e precisão conceitual; coerência argumentativa e contribuição científica; conformidade com normas da revista.
Decisão editorial: com base nos pareceres, os editores poderão decidir entre aceitação sem modificações; aceitação com correções obrigatórias; revisão substancial e nova rodada de avaliação; rejeição justificada.
Prazo e comunicação: o processo de avaliação dura, em média, três a cinco meses. Os autores são notificados sobre o resultado por meio do sistema da revista, com acesso integral aos pareceres.
Prazos do processo editorial
Chamadas
A revista lança chamadas públicas para dossiês temáticos com prazos específicos de submissão. Essas chamadas são amplamente divulgadas no site da revista e em nossos canais de comunicação. A revista também adota o sistema de fluxo contínuo para o recebimento de manuscritos nas suas diversas seções (artigos, relatos de pesquisa, recensões etc.). Isso significa que os autores podem submeter seus trabalhos a qualquer momento, através do portal da revista.
Prazos
A equipe da Caminhos de Diálogo se empenha em conduzir o processo de avaliação de forma ágil, mantendo o rigor científico. Os autores podem esperar os seguintes prazos médios, a contar da data de submissão.
Triagem inicial (desk review): prazo médio de uma a duas semanas. Nesta fase, a equipe editorial verifica se o manuscrito cumpre os requisitos básicos (escopo, template, normas ABNT, anonimização, titulação mínima) e se utiliza de softwares de detecção de plágio. Manuscritos inadequados são rejeitados ou retornam aos autores para ajustes.
Avaliação por pares (peer review): prazo médio de seis a oito semanas. Após a triagem, o manuscrito é enviado a, no mínimo, dois pareceristas ad hoc, especialistas na área, para avaliação cega. Este prazo pode variar dependendo da disponibilidade dos pareceristas e da complexidade do tema.
Decisão editorial: prazo médio de uma a duas semanas após o recebimento dos pareceres. Com base nos pareceres, os editores deliberam e comunicam ao autor a decisão editorial.
Tempo total estimado: O tempo médio total entre a submissão de um artigo e a decisão editorial final é de três a cinco meses.
Em caso de solicitação de correções, o prazo final para publicação dependerá também do tempo que o(s) autor(es) levará(ão) para ajustar o manuscrito e devolvê-lo para a verificação final dos editores.
Políticas da revista
Políticas de ética, más condutas, errata e retratação
A Caminhos de Diálogo adota integralmente os princípios de ética e integridade científica definidos pelo Committee on Publication Ethics (COPE), aplicáveis a autores, pareceristas, editores e membros do conselho editorial.
Princípios gerais
Todos os envolvidos no processo editorial devem pautar-se pela honestidade, transparência, confidencialidade e responsabilidade acadêmica. É vedado o plágio, a fabricação ou falsificação de dados, a manipulação de resultados, a submissão simultânea do mesmo manuscrito a mais de um periódico, e o autoplágio substancial.
Procedimentos em caso de suspeita de má conduta
A suspeita de plágio, autoplágio, duplicidade ou fraude será analisada pelo conselho científico, que poderá: suspender temporariamente a avaliação do manuscrito; solicitar esclarecimentos formais aos autores; submeter o texto a ferramentas de verificação de similaridade; encaminhar o caso ao Comitê de Ética em Pesquisa da instituição, quando cabível. Comprovada a má conduta, o manuscrito será rejeitado. Em caso de publicação, a revista emitirá nota de retratação pública e informará as instituições envolvidas.
Correções e retratações
Quando identificados erros não intencionais que comprometam apenas parte do artigo, será publicada uma errata. Se o erro afetar a integridade científica do trabalho, será emitida retratação com justificativa e link cruzado ao artigo original, preservando a transparência do registro acadêmico.
Política de acesso aberto
A Caminhos de Diálogo adota o modelo Acesso Aberto (Open Access) integral, assegurando o acesso gratuito, imediato e irrestrito a todos os seus conteúdos. Todo o conteúdo é publicado sob a licença Creative Commons Attribution International 4.0 (CC BY 4.0), que permite copiar, distribuir, exibir, adaptar e criar obras derivadas, desde que a fonte original seja citada. A submissão de manuscritos implica a concordância dos autores com os termos desta licença.
Política de dados abertos
Os autores são incentivados a disponibilizar os dados, códigos, instrumentos e materiais utilizados em suas pesquisas, sempre que possível, em repositórios públicos confiáveis. A submissão de manuscritos deve indicar, quando aplicável, o link de acesso aos dados e o DOI correspondente. Quando não for possível o compartilhamento por razões éticas, legais ou institucionais, essa restrição deverá ser explicitamente informada. O depósito e compartilhamento dos dados são de responsabilidade exclusiva dos autores.
Política de uso de inteligência artificial
A Caminhos de Diálogo desaconselha o uso de inteligência artificial generativa (IA) na redação de manuscritos. Artigos escritos por IA e/ou com chatbots listados como coautores serão rejeitados.
O uso de IA deve ser explicitamente declarado na seção de metodologia ou nota de rodapé, indicando a natureza e a extensão de sua aplicação (por exemplo: revisão gramatical, apoio na formatação etc.). Os autores são integralmente responsáveis pelo conteúdo do texto, inclusive por informações geradas por ferramentas automatizadas. É vedado o uso de IA para criação de dados, análises, interpretações ou citações não verificáveis. De maneira geral, imagens, gráficos, infográficos e tabelas geradas com a inteligência artificial generativa são vetadas, salvo quando estas forem o objeto de pesquisa. Artigos que foram colocados em sua totalidade em softwares de IA, seja para detectar plágio, seja para revisão e tradução, correm o risco de perder o ineditismo por causa do tipo de licença utilizada pela ferramenta. Portanto, não é aconselhado que autores coloquem o trabalho em sua totalidade em plataformas de licença livre, já que o conteúdo se torna parte da própria database do software, ferindo o ineditismo declarado na submissão.
No que se refere à tradução de artigos com o auxílio de ferramentas de IA, deve-se levar em consideração a orientação anterior. Além disso, também recomendamos o cotejo e a leitura da tradução realizada, a fim de garantir que não houve alteração de sentido e conteúdo.
Ferramentas de IA podem ser utilizadas para melhorar a escrita. Reforça-se que a responsabilidade do que é produzido em conjunto com a IA segue sendo do autor. Recomenda-se que o conteúdo seja atentamente revisado antes da submissão, garantindo que as alterações realizadas com o auxílio da IA são coerentes não somente na escrita, mas também em seu conteúdo. Podem ser usadas ferramentas e soluções em IA para melhorar a qualidade e nitidez de imagens, desde que o autor possua a propriedade intelectual total das imagens.
Aos editores e pareceristas, é proibido utilizar ferramentas de inteligência artificial generativa para redigir, auxiliar ou automatizar a elaboração de pareceres, bem como empregar identificadores de uso de IA para detectar a presença de conteúdo gerado por essas tecnologias durante qualquer etapa do processo de avaliação (desk review e peer review) e editorial. Essa restrição se baseia na falta de evidências quanto à precisão dessas ferramentas e nos riscos que representam aos direitos autorais.
Política de avaliação
Sistema de avaliação: a Caminhos de Diálogo adota o sistema de avaliação cega por pares (double-blind peer review), garantindo imparcialidade e anonimato mútuo entre autores e pareceristas.
Triagem editorial (desk review): os editores verificam o enquadramento do manuscrito ao foco, escopo e normas técnicas da revista. Textos que não atendem aos requisitos formais são rejeitados nesta etapa.
Verificação de originalidade: todos os manuscritos aprovados na triagem passam por verificação de similaridade em softwares antiplágio. Índices acima de 20% poderão ser objeto de análise específica pelos editores.
Avaliação por pares: o manuscrito é enviado a dois pareceristas ad hoc, especialistas na área temática, que analisam o mérito científico, a originalidade e a relevância do conteúdo. Havendo divergência substancial entre os pareceres, um terceiro avaliador será designado.
Critérios de avaliação: relevância e atualidade do tema; clareza de objetivos e consistência metodológica; fundamentação teórica e precisão conceitual; coerência argumentativa e contribuição científica; conformidade com normas da revista.
Decisão editorial: com base nos pareceres, os editores poderão decidir entre aceitação sem modificações; aceitação com correções obrigatórias; revisão substancial e nova rodada de avaliação; rejeição justificada.
Prazo e comunicação: o processo de avaliação dura, em média, três a cinco meses. Os autores são notificados sobre o resultado por meio do sistema da revista, com acesso integral aos pareceres.
Confidencialidade e conflitos de interesse: pareceristas e editores devem declarar impedimentos ou conflitos de interesse antes da aceitação da avaliação. Ver mais na seção Política de conflito de interesses, abaixo.
Reconhecimento e boas práticas: a revista poderá emitir certificado de parecerista e adotar critérios de reconhecimento conforme boas práticas do Publons ou ReviewerCredits.
Política de conflito de interesses
A Caminhos de Diálogo preza pela transparência, integridade e objetividade em todo o processo de publicação. Para garantir a lisura da avaliação e a credibilidade dos trabalhos publicados, a revista adota a seguinte política de conflito de interesses, que se aplica a autores, pareceristas e editores.
Definição de conflito de interesses
Um conflito de interesses ocorre quando um interesse concorrente — seja ele financeiro, profissional, acadêmico, pessoal ou de qualquer outra natureza — interfere, ou aparenta interferir, no julgamento objetivo e na imparcialidade envolvido no processo de publicação. Interesses concorrentes podem incluir, mas não se limitam a:
• Financeiros: relações de emprego, consultoria, recebimento de honorários, propriedade de ações ou patentes que possam ser afetadas pela publicação do manuscrito.
• Pessoais: relações familiares, amizades íntimas ou inimizades significativas com pessoas envolvidas no manuscrito.
• Acadêmicos ou profissionais: competição acadêmica direta, rivalidade intelectual, ou relações de orientação/supervisão recentes (exemplo: ter sido orientador ou orientando do autor nos últimos cinco anos).
• Institucionais: afiliação à mesma instituição ou departamento dos autores.
• Crenças: convicções (teológicas, políticas etc.) que impeçam uma avaliação objetiva do mérito acadêmico do manuscrito.
Política para editores, pareceristas e autores
Responsabilidades dos editores e do conselho editorial
• Os editores e os conselho editorial são responsáveis por gerenciar o processo de revisão de forma imparcial. Autodeclaração: editores devem se abster de tomar decisões editoriais sobre manuscritos com os quais tenham um conflito de interesses significativo. Designação imparcial: os editores devem evitar designar pareceristas que tenham conflitos de interesses evidentes com os autores. Submissões próprias: editores ou membros do conselho que submetam seus próprios trabalhos à revista terão seus manuscritos gerenciados por outro editor, garantindo um processo de revisão cega totalmente independente de sua função editorial. A transparência na declaração de conflitos de interesses é fundamental para manter a confiança na integridade da pesquisa teológica e acadêmica publicada pela Caminhos de Diálogo.
• Definir os temas para cada número, divulgá-los na comunidade acadêmica e encaminhar convites a autores reconhecidamente especialistas no tema escolhido para cada fascículo.
• Manter atualizada a política editorial e as normas para publicação na revista, assegurando a eficácia dos seus diferentes processos e solicitações dos órgãos avaliadores, pontos de vistas dos leitores, autores, membros dos comitês, pareceristas e equipe de trabalho.
• Acompanhar o processo de submissão/avaliação dos artigos. Após a etapa de submissão, verificar a pertinência dos manuscritos submetidos, bem como o cumprimento das normas editoriais da revista pelos autores. Encaminhá-los, em primeira instância, a uma avaliação interna junto ao conselho editorial, fazer análise sobre a relevância, a qualidade metodológica e científica do texto. Em segunda instância, o artigo será submetido à avaliação por pares ocultos, professores doutores especialistas nas temáticas tratadas.
• Selecionar adequadamente os pareceristas e orientá-los(as) sobre o que se espera do processo de avaliação por pares ocultos (double blind peer review): uma avaliação justa e imparcial.
• Assegurar o cumprimento dos procedimentos adequados para avaliação dos manuscritos recebidos, zelando junto ao conselho editorial e aos pareceristas ad hoc, pela transparência, a qualidade científica, a confidencialidade dos profissionais envolvidos no processo avaliativo e organizacional do periódico.
• Decidir pela aceitação ou rejeição dos artigos submetidos com base nos pareceres dos avaliadores. A decisão é orientada pelas normas do periódico indicadas nas Diretrizes para autores.
• Responder com prontidão às solicitações de autores, leitores e membros do comitê da revista, atendendo a situações que tenham dado margem a expressões de insatisfação. Adotar ações que são de direito contra qualquer forma de apropriação indevida do trabalho intelectual.
Responsabilidades dos(as) pareceristas ad hoc
• A avaliação por pares deve ser objetiva. Pareceristas são solicitados a recusar o convite de revisão caso identifiquem qualquer conflito de interesses que possa comprometer sua imparcialidade. Recusa imediata: o parecerista deve recusar a revisão se identificar um conflito de interesses significativo (financeiro, pessoal, profissional ou institucional). Dever de informar: caso o parecerista suspeite da identidade do autor (mesmo em avaliação cega) e identifique um conflito, ele deve informar imediatamente os editores e abster-se da avaliação. Uso privilegiado da informação: pareceristas não devem utilizar informações ou ideias obtidas durante o processo de revisão para ganho pessoal ou profissional antes da publicação do artigo.
• Subsidiar os editores e o conselho editorial nas decisões relativas aos manuscritos submetidos, arbitrando sobre a qualidade científica dos mesmos, indicando reformulações quando necessárias para o aprimoramento dos textos.
• Zelar pelo cumprimento do prazo para avaliação. Na impossibilidade de cumprir o prazo estipulado, comunicar imediatamente ao editor para que o mesmo busque outros pareceristas em tempo hábil.
• Emitir pareceres fundamentados, claros e objetivos sobre a relevância do tema, sua adequação às normas e à missão da revista, sua estrutura, aspectos formais etc.
• Assegurar a confidencialidade dos textos apresentados pelos editores.
• Notificar ao editor os casos de violação de direitos autorais e/ou de plágio.
Responsabilidades dos(as) autores(as)
• Os(as) autores(as) têm a responsabilidade de declarar todos os potenciais conflitos de interesses que possam ser percebidos como uma influência sobre os resultados ou a interpretação de seu trabalho. Não declarar conflitos de interesses pode resultar na rejeição do manuscrito ou, em caso de descoberta após a publicação, na retratação do artigo.
• Declaração obrigatória: os(as) autores(as) devem incluir uma declaração de conflito de interesses no formulário de submissão, conforme indicado pela revista. Devem ser listadas todas as relações financeiras ou pessoais relevantes.
• Inexistência de conflito: se não houver nenhum conflito de interesses, os autores devem declarar explicitamente: "Os autores declaram não haver conflito de interesses."
• Fontes de financiamento: todas as fontes de financiamento da pesquisa devem ser obrigatoriamente declaradas na seção Indicação de financiamento.
• Responsabilizar-se pela garantia da veracidade das informações (dados, conteúdos e conclusões) contidas nos manuscritos submetidos à Caminhos de Diálogo, pela garantia da originalidade e a prioridade da publicação ao periódico conforme indicado nas Diretrizes para autores.
• Declarações/afirmações fraudulentas, imprecisas, problemas de autoria ou de desonestidade intelectual e plágio são inaceitáveis.
• A autoria e/ou a coautoria do texto deve ser limitada a quem de fato contribuiu significativamente para a realização do trabalho apresentado.
• Assumir os critérios indicados nas Diretrizes para autores quanto aos tópicos a serem observados na apresentação das produções à redação da revista.
• Revisar as correções sugeridas pelos avaliadores, aprovando-as ou rejeitando-as. Caso decida por alterar as eventuais sugestões, os ajustes seguirão os critérios adotados pela revista. A partir da aprovação das correções realizadas não são permitidas novas alterações no texto por parte do(a) autor(a).
• Os autores cedem à Caminhos de Diálogo o direito de publicar seus trabalhos em formato eletrônico, incluindo-os nos índices e bases de dados nacionais e internacionais.
• Notificar aos editores sobre possíveis imprecisões, erros e/ou pontos problemáticos relacionados ao conteúdo do artigo submetido e/ou publicado, cooperando para que seja feita uma retratação pelo autor (em caso de plágio e/ou dados falsos) e uma errata pelo editor.
• As produções submetidas à redação deverão conter: nome completo do autor(a), títulos acadêmicos, vinculação profissional (universidade, faculdade/instituto/setor, departamento) e e-mail. A submissão de um manuscrito não implica sua publicação na Caminhos de Diálogo.
Política de arquivamento
A Caminhos de Diálogo usa o sistema LOCKSS. O periódico também faz parte da Rede de Serviços de Preservação Digital Cariniana do IBICT.
Política/verificação de plágio
Além da responsabilidade dos autores, presumida em relação a não existência de plágio, uma vez que a submissão de textos implica a concordância tácita com as políticas editoriais vigentes, a revista também fará, por meio da editora PUCPRESS, o uso do software Ithenticate para suas tomadas de decisões. Uma vez identificada a existência de plágio, o conselho editorial dará início aos procedimentos descritos para a seção de políticas de ética, más condutas, errata e retratação.
Periodicidade
A Caminhos de Diálogo é uma publicação semestral. As edições são publicadas regularmente duas vezes ao ano, a primeira referente ao período de janeiro a junho, e a segunda referente ao período de julho a dezembro.
Cobrança de taxas
A Caminhos de Diálogo não realiza cobrança de taxas para processamento e submissão aos autores, nem de leitores.