Evidenciação da remuneração estratégica em empresas do setor elétrico de 2003 a 2007
DOI:
https://doi.org/10.7213/rebrae.v4i3.13706Palabras clave:
Remuneração estratégica. Evidenciação. Setor elétrico.Resumen
Este estudo tem como objetivo principal investigar as formas de remuneração estratégica evidenciadas pelas empresas do setor de energia elétrica no Brasil. A amostra da pesquisa é composta por 52 empresas que possuem ações negociadas na BM&FBOVESPA (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros), envolvendo o período de 2003 a 2007. A metodologia empregada tem caráter descritivo devido ao fato de investigar informações contidas nos relatórios de administração. Aplica-se abordagem qualitativa e quantitativa para fins de análise. Dentre os resultados encontrados, constatou-se que, de 2003 até 2007, aumentou o número de empresas que passaram a evidenciar remuneração estratégica, de 46% das empresas analisadas em 2003 para 65% em 2007; e que 21% evidenciaram, simultaneamente, no relatório da administração, a destinação de remuneração variável e salário indireto, de 2003 até 2007. As práticas de remuneração estratégica buscam valorizar as competências dos colaboradores, com vistas a mantê-los comprometidos com o bom desempenho de suas atividades, contudo existem empresas do setor elétrico que ainda não visualizaram a importância da divulgação das práticas referentes às formas de remuneração dos colaboradores.Descargas
Citas
BM&FBOVESPA - Bolsa de Valores. Mercadorias e Futuros. Disponível em: <http://www.bovespa.com.br/ Principal.asp>. Acesso em: 9 abr. 2008.
CARDOSO, L. R. A participação nos lucros como componente de um sistema de remuneração estratégica: um estudo de caso. In: SEMINÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO. 4., 1999, São Paulo. Anais... São Paulo: SEMEAD, 1999. Disponível em: <http://www.ead.fea.usp.br/semead/artigos/rh/cardoso.pdf>. Acesso: 14 maio 2008.
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
CLASEN, E. Um estudo sobre o estabelecimento de metas e sua aferição nos programas de remuneração variável em companhias de capital aberto de Joinville SC. 2000. 158 f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2000.
FIGUEIREDO, S.; CAGGIANO, P. C. Controladoria: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
HENDRIKSEN, E. S.; VAN BREDA, M. F. Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999.
HIPÓLITO, J. A. M. Remuneração por competências: recompensando o desenvolvimento e a contribuição do profissional. FAE BUSINESS, n. 3, p. 28-31, 2002.
IUDÍCIBUS, S. Contabilidade gerencial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
IUDÍCIBUS, S. Teoria da contabilidade. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
IUDÍCIBUS, S.; MARION, J. C. Introdução à teoria da contabilidade para o nível de graduação. São Paulo: Atlas, 1999.
IUDÍCIBUS, S.; MARTINS, E.; GELBCKE, E. R. Manual de contabilidade das sociedades por ações. 6. ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
LUNKES, R. J. Contabilidade gerencial: um enfoque na tomada de decisão. Florianópolis: VisualBooks, 2007.
MIRANDA, C. A importância da remuneração estratégica. Rede Gestão, 2005. Disponível em: <http://desafio21.informazione2.com.br>. Acesso em: 3 abr. 2008.
RAUPP, F. M.; BEUREN, I. M. Metodologia da pesquisa aplicável às Ciências Sociais. In: BEUREN, I. M. (Org.). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2006. p. 76-97.
REIS NETO, M. T.; MARQUES, A. L. A remuneração variável e sua contribuição para melhoria da gestão. Revista de Negócios, v. 9, n. 1, p. 5-18, 2004.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 2006.
WOOD JUNIOR, T.; PICARELLI FILHO, V. Remuneração estratégica: a nova vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 1996.