“É sempre o mesmo Johnny Panic, seja acordado ou adormecido”: Sylvia Plath e os diálogos possíveis sobre o mal-estar onírico

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DOI:

https://doi.org/10.7213/psicolargum.43.122.AO08

Resumo

Tendo como objetivo proporcionar um diálogo da Psicanálise com a Literatura, esforço esse realizado por Freud desde o princípio de sua elaboração teórica - e que permeia por toda a sua obra, o presente estudo faz uma interlocução com o conto Johnny Panic e a Bíblia de Sonhos, da poeta Sylvia Plath, o objeto ao qual se está debruçado. Como método, a revisão bibliográfica sobre a teoria dos sonhos, traçada por Freud e tendo a contribuição de Lacan, fomenta de maneira mais ampla a ótica de leitura e os conceitos analíticos trabalhados, tomando-se como delimitação problemática a questão sobre como o poeta pode continuar a ensinar os psicanalistas no mal-estar contemporâneo. Neste caso, partindo-se do conto, pergunta-se de qual maneira a narrativa de Plath nos auxilia a pensar sobre a práxis psicanalítica e a sua subversão em relação aos outros saberes. Dessa forma, um retorno freudiano foi realizado. Buscando-se refletir sobre o que é, de fato, falar sobre saúde e doença a partir da psicanálise, destacou-se como o referido campo enxerga as produções sintomáticas do sujeito, perspectiva demonstrada a partir da sua especificidade: a consideração do sujeito do inconsciente.
Palavras-chave: psicanálise; literatura; sonho; mal-estar na civilização; Sylvia Plath.

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Publicado

2025-09-23

Como Citar

Damiana Barbosa de Souza, S., Maia Franco, T., Guimarães Pougy, F., & da Silva Barbosa, A. (2025). “É sempre o mesmo Johnny Panic, seja acordado ou adormecido”: Sylvia Plath e os diálogos possíveis sobre o mal-estar onírico. Psicologia Argumento, 43(122). https://doi.org/10.7213/psicolargum.43.122.AO08