Rede de apoio social e afetivo de adolescentes em acolhimento institucional e de seus familiares
DOI:
https://doi.org/10.7213/psicolargum40.109.AO05Palavras-chave:
Adolescente institucionalizado, Rede de apoio social e afetiva, FamíliaResumo
Este estudo investigou percepções de familiares e adolescentes em acolhimento institucional sobre a estrutura e organização de suas redes de apoio social e afetivo. Participaram da pesquisa cinco adolescentes e quatro familiares de referência. Entre os instrumentos utilizados, cita-se o Mapa dos Cinco Campos (MCC), entrevistas semiestruturadas e diário de campo. Os familiares mostraram-se satisfeitos com os campos “abrigo” e “contatos formais”, já os adolescentes apontaram de forma positiva os itens “escola” e “abrigo”. Os adolescentes citaram os adultos como principais fontes de apoio, principalmente os técnicos das instituições, enquanto que os familiares demonstraram relações satisfatórias com pessoas da igreja e do trabalho, sendo o apoio instrumental mais percebido. O campo “família” teve maior número de contatos insatisfatórios e apresentou concepções divergentes sobre a família real e ideal. A rede de apoio social dos participantes demonstrou-se limitada, com pouca participação na vida dos participantes, sugerindo a necessidade de estudos que consigam investigar implicações desse fator para o desenvolvimento de adolescentes e de seus familiares em situação de vulnerabilidade.
Downloads
Referências
Achkar, A. M. N. E., Leme, V. B. R., Soares, A. B., & Yunes, M. A. M. (2017). Risco e proteção de estudantes durante os anos finais do ensino fundamental. Psicologia Escolar e Educacional, 21(3), 417-426. doi: https://doi.org/10.1590/2175-35392017021311151
Barroso, P. O., Pedroso, J. D. S., & Cruz, E. J. S. D. (2018). Redes de apoio social de famílias com crianças acolhidas institucionalmente: estudo de caso múltiplo. Pensando famílias, 22(2), 219-234. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-494X2018000200015&lng=pt&tlng=pt
Brasil (2009). Estatuto da Criança e do Adolescente, lei 8.069, de 13 de julho de 1990, atualizado com a Lei Nacional de Adoção (Lei 12.010, de 03.08.2009). São Paulo: Editora Revista dos Tribunais.
Brasil (2013). Conselho Nacional do Ministério Público- CNMP. São Paulo, SP.
Brito, C. O. D., Nascimento, C. R. R., & Rosa, E. M. (2018). Conselho tutelar: rede de apoio socioafetiva para famílias em situação de risco?. Pensando famílias, 22(1), 179-192. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-494X2018000100014&lng=pt&tlng=pt.
Cremonese, L., Wilhelm, L. A., Prates, L. A., Paula, C. C. D., Sehnem, G. D., & Ressel, L. B. (2017). Apoio social na perspectiva da puérpera adolescente. Escola Anna Nery, 21(4). doi: https://doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2017-0088
Fernandes, L. D. M., Leme, V. B. R., Elias, L. C. D. S., & Soares, A. B. (2018). Preditores do desempenho escolar ao final do ensino fundamental: histórico de reprovação, habilidades sociais e apoio social. Trends in Psychology, 26(1), 215-228. doi: http://dx.doi.org/10.9788/TP2018.1-09Pt
Fernandes, A. O., & Monteiro, N. R. D. O. (2017). Comportamentos pró-sociais de adolescentes em acolhimento institucional. Psicologia: teoria e pesquisa, 33. doi: https://doi.org/10.1590/0102.3772e3331
Fernandes, G., Yunes, M. A. M., & Finkler, L. (2020). The social networks of adolescent victims of domestic violence and bullying. Paidéia (Ribeirão Preto), 30, e3007. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1982-4327e3007
Figueiró, M. E. S. D. S., & Campos, H. R. (2013). Abandono e acolhimento institucional: estudo de caso sobre maioridade e desinstitucionalização. Psicologia argumento, 31(72), 113-125. Retirado de: https://periodicos.pucpr.br/index.php/psicologiaargumento/article/view/20315
Patias, N. D., Silva, D. G. D., & Dell'Aglio, D. D. (2016). Exposição de adolescentes à violência em diferentes contextos: relações com a saúde mental. Temas em Psicologia, 24(1), 205-218. doi: 10.9788/TP2016.1-14
Rossi, L. M., Marcolino, T. Q., Speranza, M., & Cid, M. F. B. (2019). Crise e saúde mental na adolescência: a história sob a ótica de quem vive. Cadernos de Saúde Pública, 35, e00125018. doi: https://doi.org/10.1590/0102-311x00125018
Seibel, B. L., Falceto, O. G., Hollist, C. S., Springer, P. R., Fernandes, C. L. C., & Koller, S. H. (2017). Rede de apoio social e funcionamento familiar: estudo longitudinal sobre famílias em vulnerabilidade social. Pensando famílias, 21 (1), 120-136. Recuperado em de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-494X2017000100010&lng=pt&tlng=pt
Silva, D. G. D., Giordani, J. P., & Dell'Aglio, D. D. (2017). Relações entre satisfação com a vida, com a família e com as amizades e religiosidade na adolescência. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 8(1), 38-54. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-64072017000100004&lng=pt&tlng=pt
Siqueira, A. C., & Dell’Aglio, D. D. (2010). Crianças e adolescentes institucionalizados: desempenho escolar, satisfação de vida e rede de apoio social. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 26(3), 407-415. doi: 10.1590/S0102-37722010000300003
Siqueira, A. C., Tubino, C. D. L., Schwarz, C., & Dell'Aglio, D. D. (2009). Percepção das figuras parentais na rede de apoio de crianças e adolescentes institucionalizados. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 61(1). Retirado de: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672009000100017&lng=pt&tlng=pt
Siqueira, A. C., Betts, M. K., & Dell’Aglio, D. D. (2006). A Rede de apoio social e afetivo de adolescentes institucionalizados no Sul do Brasil. Interamerican Journal Psychology, 40, 149-158. Retirado de: https://www.researchgate.net/publication/28293617_A_rede_de_apoio_social_e_afetivo_de_adolescentes_institucionalizados_no_sul_do_Brasil
Taylor, Z. E., Conger, R. D., Robins, R. W., & Widaman, K. F. (2015). Parenting practices and perceived social support: longitudinal relations with the social competence of Mexican-origin children. Journal of Latin Psychology, 3(4), 193-208. doi: 10.1037 / lat0000038
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Editora Universitária Champagnat
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O autor transfere, por meio de cessão, à EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 76.659.820/0009-09, estabelecida na Rua Imaculada Conceição, n.º 1155, Prado Velho, CEP 80.215-901, na cidade de Curitiba/PR, os direitos abaixo especificados e se compromete a cumprir o que segue:
- Os autores afirmam que a obra/material é de sua autoria e assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando, desde já, que a obra/material a ser entregue é original e não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
- Os autores concordam em ceder de forma plena, total e definitiva os direitos patrimoniais da obra/material à EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, a título gratuito e em caráter de exclusividade.
- A CESSIONÁRIA empregará a obra/material da forma como melhor lhe convier, de forma impressa e/ou on line, inclusive no site do periódico da EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, podendo utilizar, fruir e dispor do mesmo, no todo ou em parte, para:
- Autorizar sua utilização por terceiros, como parte integrante de outras obras.
- Editar, gravar e imprimir, quantas vezes forem necessárias.
- Reproduzir em quantidades que julgar necessária, de forma tangível e intangível.
- Adaptar, modificar, condensar, resumir, reduzir, compilar, ampliar, alterar, mixar com outros conteúdos, incluir imagens, gráficos, objetos digitais, infográficos e hyperlinks, ilustrar, diagramar, fracionar, atualizar e realizar quaisquer outras transformações, sendo necessária a participação ou autorização expressa dos autores.
- Traduzir para qualquer idioma.
- Incluir em fonograma ou produção audiovisual.
- Distribuir.
- Distribuir mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permite ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda e nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usuário.
- Incluir e armazenar em banco de dados, físico, digital ou virtual, inclusive nuvem.
- Comunicar direta e/ou indiretamente ao público.
- Incluir em base de dados, arquivar em formato impresso, armazenar em computador, inclusive em sistema de nuvem, microfilmar e as demais formas de arquivamento do gênero;
- Comercializar, divulgar, veicular, publicar etc.
- Quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas.
- Os autores concordam em conceder a cessão dos direitos da primeira publicação (ineditismo) à revista, licenciada sob a CREATIVE COMMONS ATTRIBUTION LICENSE, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
- Os autores autorizam a reprodução e a citação de seu trabalho em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, dentre outros, desde que a fonte seja citada.
- A presente cessão é válida para todo o território nacional e para o exterior.
- Este termo entra em vigor na data de sua assinatura e é firmado pelas partes em caráter irrevogável e irretratável, obrigando definitivamente as partes e seus sucessores a qualquer título.
- O não aceite do artigo, pela EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, tornará automaticamente sem efeito a presente declaração.