Limitação terapêutica em oncologia pediátrica
DOI:
https://doi.org/10.7213/psicolargum.39.103.AO09Palavras-chave:
Serviço hospitalar de oncologia, Assistência integral à saúde, Pediatria, Pessoal de Saúde, Atitude Frente a Morte.Resumo
Este estudo possui como objetivo compreender a perspectiva de profissionais da saúde, de uma unidade de oncologia pediátrica, sobre limitação terapêutica no tratamento de pacientes infantis em processo de morte. Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória de cunho qualitativo, realizada em hospital de ensino. Foram entrevistados ao todo 16 profissionais da saúde que atuam em unidade de oncologia pediátrica. Foi utilizada a análise de conteúdo para a interpretação dos dados. Os resultados apontaram que o conhecimento sobre limitação terapêutica apresentado pelos profissionais versa a partir da experiência de cada um. Foram apresentadas dificuldades de comunicação à família, falta de consenso sobre as decisões entre os médicos e não participação da equipe multiprofissional em qualquer etapa do processo decisório. A distanásia com criança ainda acontece, mas é evitada por gerar sofrimento. Ao prestar assistência ao paciente infantil oncológico, a equipe deve atuar como uma unidade de cuidado. Aponta-se a importância do trabalho multiprofissional como meio de facilitar as decisões médicas que devem ser tomadas.
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