Intimidade na relação terapêutica: Uma caracterização da palavra por terapeutas analítico-comportamentais

Autores

  • Jocelaine Martins da Silveira
  • Luciane de Cássia Guenzen

DOI:

https://doi.org/10.7213/psicol.argum.31.074.AO09

Palavras-chave:

Intimidade, Relação terapêutica, Análise do comportamento

Resumo

Este estudo teve o objetivo de levantar os usos que uma comunidade de terapeutas analítico-comportamental faz da palavra intimidade na relação terapêutica. Participaram do estudo 74 terapeutas (N = 74). Utilizou-se o programa QuestionPro para condução da pesquisa. Buscou-se operacionalizar o termo intimidade e investigar seu impacto emocional no terapeuta. Os resultados indicaram que os terapeutas evitaram o tema e que havia singularidade quanto à compreensão do termo. Todos os participantes consideraram que a intimidade influencia o tratamento e que é um processo essencialmente bidirecional, além de a considerarem diferente das demais relações afetivas. Os resultados foram discutidos considerando que, embora a maioria tenha indicado a bidirecionalidade da intimidade, poucos listaram suas próprias ações ou de ambos relacionadas com a intimidade. Além disso, embora a intimidade tenha sido considerada importante para o tratamento, poucos dos participantes ofereceram definições operacionais desse termo, sugerindo a necessidade de mais estudos e esclarecimentos sobre o tema.

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Publicado

2017-11-24

Como Citar

Martins da Silveira, J., & de Cássia Guenzen, L. (2017). Intimidade na relação terapêutica: Uma caracterização da palavra por terapeutas analítico-comportamentais. Psicologia Argumento, 31(74). https://doi.org/10.7213/psicol.argum.31.074.AO09

Edição

Seção

Artigos