Cuidando do cuidador: Perspectiva de atuação psicológica em uma casa de apoio

Autores

  • Adriana Soczek Sampaio

Palavras-chave:

Cuidador. Grupo de apoio. Casa de apoio

Resumo

O paciente oncológico pediátrico atendido em uma casa de apoio está, por necessidade do seu tratamento médico, afastado do seu ambiente familiar, por tempo indeterminado e submetido a procedimentos
invasivos numa rotina desgastante. Nomear-se ou ser nomeado “cuidador” desse paciente e levar a termo essa tarefa não é uma atividade fácil e nem livre de sentimentos como incerteza, medo,
angústia e dor. No entanto, em geral, o cuidador foca o paciente e presta menor atenção em si, tendo-se, assim, espaço para este adoecer física, psíquica e emocionalmente. Logo, a criação do grupo de
apoio visou a poder oferecer aos cuidadores a possibilidade de troca de informações, de reflexão sobre si mesmos e sobre os assuntos de seu interesse. Foram realizados 12 encontros, com uma média de
12 participantes por encontro e com duração aproximada de uma hora e meia. Em alguns encontros, utilizou-se algum material de apoio, como música ou leitura de texto, mas o essencial era a conversa e
a troca de experiências entre os cuidadores, sendo a participação da psicóloga restrita ao de mediadora da atividade. Em uma análise subjetiva e não quantitativa, concluiu-se que o trabalho realizado atingiu
seu objetivo pelo relato posterior de alguns participantes, porque, sobretudo, observaram-se cuidadores voltando-se aos seus próprios cuidados. Alguns pontos negativos também foram observados e se
encontram na conclusão deste artigo

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Publicado

2017-11-24

Como Citar

Sampaio, A. S. (2017). Cuidando do cuidador: Perspectiva de atuação psicológica em uma casa de apoio. Psicologia Argumento, 29(67). Recuperado de https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/20373

Edição

Seção

Artigos