Relações de apego no contexto da institucionalização na infância e da adoção tardia

Autores

  • Lília Iêda Chaves Cavalcante
  • Celina Maria Colino Magalhães

DOI:

https://doi.org/10.7213/psicol.argum.5885

Palavras-chave:

Apego. Institucionalização na infância. Adoção tardia.

Resumo

Estudos apresentam evidências de que são vários os fatores que podem influenciar na qualidade do apego entre pais e filhos adotivos, em particular quando envolve crianças com histórico de longa permanência em abrigos e instituições similares. O tema tem sido ainda pouco explorado pela literatura científica, considerando que são raros os estudos que propõem a discussão da formação do apego nesse contexto específico. Entre as realizadas nas últimas décadas, está a sugestão de que são importantes os efeitos para o desenvolvimento do tempo que a criança passou no convívio com figuras de referência na família de origem e em instituições de acolhimento infantil antes de ser adotada. Desse modo, estudos têm apresentado um conjunto de fatores que podem favorecer ou inibir a formação do apego nessas relações, mas poucos destacam a disponibilidade da criança adotada tardiamente, assim como de seus novos cuidadores, para essa forma de vinculação. Este artigo cumpre assim com o propósito de apresentar referências bibliográficas que ilustram a produção sobre o tema e oferecem subsídios para esse debate na contemporaneidade.

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Publicado

2017-11-29

Como Citar

Cavalcante, L. I. C., & Colino Magalhães, C. M. (2017). Relações de apego no contexto da institucionalização na infância e da adoção tardia. Psicologia Argumento, 30(68). https://doi.org/10.7213/psicol.argum.5885

Edição

Seção

Artigos