O FILÓSOFO E O PSICANALISTA: LINGUAGENS E CORPOS EM DELEUZE E LACAN

Autores

  • Pedro Sobrino Laureano

DOI:

https://doi.org/10.7213/psicol.argum.32.077.AO04

Palavras-chave:

Linguagem. Diferença. Inconsciente. Significante. Corpo sem Órgãos.

Resumo

O objetivo deste trabalho é propor uma reflexão crítica sobre a relação entre o pensamento de Gilles Deleuze e o de Jacques Lacan. Buscamos abordar, principalmente, uma transformação ocorrida na leitura feita por Deleuze da obra de Lacan: este, de aliado do projeto filosófico do autor, passa a ser alvo de crítica. Para desenvolver tal questão, utilizamos principalmente a concepção de linguagem presente em ambos os autores. Partindo, na primeira parte de nosso trabalho, da lógica do sentido deleuziana, buscamos explicitar a presença do pensamento de Lacan dentro do projeto filosófico de Deleuze. Na segunda parte de nosso trabalho, apresentamos as teses de Lacan, buscando mostrar porque foi necessário a Deleuze desvencilhar-se da concepção lacaniana de linguagem, e, portanto, de sujeito. Nossa questão nos levou, então, a investigar a necessidade, na filosofia de Deleuze (e em sua obra escrita em colaboração com Félix Guattari), de se pensar um Corpo sem Órgãos (CsO), ou plano de imanência, irredutível ao conceito lacaniano de real.

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Publicado

2017-11-24

Como Citar

Sobrino Laureano, P. (2017). O FILÓSOFO E O PSICANALISTA: LINGUAGENS E CORPOS EM DELEUZE E LACAN. Psicologia Argumento, 32(77). https://doi.org/10.7213/psicol.argum.32.077.AO04

Edição

Seção

Artigos