CRECHE: Um espaço narrativo

Autores

  • Jacqueline Müllich Fensterseifer

Palavras-chave:

Palavras-chave, Observação de bebês, Creche, Narratividade.

Resumo

Através de olhares, gestos e palavras, logramos saber um pouco mais acerca da subjetividade do
ser humano, e, em se tratando de bebês, podemo-nos valer da observação destes, possibilitando,
assim, um maior conhecimento sobre eles. Cientes de que, no comportamento observável do
bebê temos acesso à sua subjetividade, este artigo, fruto de repetidas observações, esboça, através
de uma articulação teórica entre as observações realizadas e autores consultados, algumas hipóteses
sobre o funcionamento mental do ser estudado. As escolas de educação infantil, ou como são
conhecidas popularmente, as creches, são construções contemporâneas advindas do
desenvolvimento e crescimento industrial, o que alavancou a necessidade de uma mudança na
forma de se pensarem as crianças; e, para que fossem compreendidas, também se fez necessária
uma maior atenção à etapa do desenvolvimento chamada infância. Existe hoje uma consciência
clara de que a creche desempenha várias funções, entre elas, a de representar um local onde a
educação e a estimulação de conhecimentos se fazem presentes. Em cuidados físicos, psíquicos, e
a socialização básica à clientela que a frequenta, bem como através da narratividade das cuidadoras,
poderá a creche ser encarada como uma base segura, que proporcionará um apego seguro e,
consequentemente, um desenvolvimento físico e psíquico mais saudável.

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Publicado

2017-11-10

Como Citar

Fensterseifer, J. M. (2017). CRECHE: Um espaço narrativo. Psicologia Argumento, 26(54), 225–231. Recuperado de https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/19847

Edição

Seção

Artigos