COPING E ADOECIMENTO CARDÍACO EM UM TRABALHADOR DA SAÚDE

Autores

Palavras-chave:

Saúde, Trabalho, Cardiopatia, Estresse ocupacional, Coping.

Resumo

A Organização Mundial do Trabalho desde a década de 1940 considera problemática as condições
de trabalho dos profissionais da saúde. Os ambientes em que atua esse grupo ocupacional
apresentam riscos, em especial biológicos, químicos e de acidentes. O objetivo desta pesquisa foi
investigar por meio de um estudo de caso a relação entre a atividade de trabalho e a saúde de um
técnico de enfermagem com 34 anos de experiência, e destacar os fenômenos psicológicos presentes
nessa relação. A coleta de dados foi realizada com observações diretas assistemáticas e entrevistas
semiestruturadas. O resultado do cruzamento das evidências empíricas mostrou que as variáveis
excesso de carga horária, turnos alternados e ausência de acidentes de trabalho foram as que
apresentaram maior relação com os fenômenos psicológicos envolvidos no desempenho das funções
do participante ao longo de seu itinerário ocupacional. Durante 10 anos ele desempenhou suas
atividades sob um regime de 28 horas ininterruptas em estado de vigília. O modelo de demanda e
controle de Karasek auxiliou na compreensão da contribuição dessas condições de trabalho para
o surgimento de uma arritmia cardíaca. A ausência de acidentes de trabalho no histórico ocupacional
do participante foi conjeturada como resultado do coping eficaz manifestado por ele nas situações
de estresse ocupacional desde o início como trabalhador da saúde.

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Publicado

2017-11-10

Como Citar

dos Santos, K., & Martendal, L. (2017). COPING E ADOECIMENTO CARDÍACO EM UM TRABALHADOR DA SAÚDE. Psicologia Argumento, 26(55), 281–292. Recuperado de https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/19663

Edição

Seção

Artigos