A carne é fraca? Violência e ironia, psicanálise e arte contemporânea

Autores

  • Gustavo Henrique Dionísio Psicologia Clínica da UNESP-Assis

DOI:

https://doi.org/10.7213/psicol.argum.34.086.AO02

Palavras-chave:

violência, pulsão de morte, reflexão estética, crueldade

Resumo

O ensaio almeja discutir a problemática da violência contemporânea a partir de duas referências básicas: por um lado, pretendo refletir sobre a violência em função de sua maior ou menor proximidade com a categoria de pulsão, em psicanálise, articulando-a, enfim, à questão da crueldade; por outro, retomo dois trabalhos de Carmela Gross e Artur Barrio, artistas contemporâneos que “figurabilizaram” dois momentos, jamais cabalmente elaborados, de extrema violência vivida em nosso país: a ditadura militar dos anos 1960 e 70 e o regime escravocrata do Brasil Colônia. Desse modo, a análise destaca a fina ironia que tais imagens dão a ver, configurando uma dimensão crítica que muito interessa à história da arte, mas, também, à reflexão psicanalítica mais atual que se debruça sobre o assunto.

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Publicado

2017-11-24

Como Citar

Dionísio, G. H. (2017). A carne é fraca? Violência e ironia, psicanálise e arte contemporânea. Psicologia Argumento, 34(86). https://doi.org/10.7213/psicol.argum.34.086.AO02

Edição

Seção

Artigos