“Está tudo bem!”:
uma narrativa de oração paradoxal para a morte
DOI:
https://doi.org/10.7213/2175-1838.14.003.DS01Resumo
Falada em muitos momentos críticos da vida e da morte, a frase “está tudo bem” desmente, com frequência, a situação real defato. Conceituando “está tudo bem” como uma forma de oração, o presente artigo reflete sobre como entender o paradoxo de afirmar que “está tudo bem”, ou que as coisas são “aceitáveis” quando estas claramente não são. Chega-se à conclusão de que a frase “está tudo bem”, como forma de oração, pretende contar uma história de esperança que reconhece e aponta para além da fragilidade da condição humana.
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