Decolonizando os Direitos Humanos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7213/2175-1838.11.001.DS06

Palavras-chave:

Decolonialidade, Direitos Humanos, Direitos da Natureza, Direitos Indígenas

Resumo

“Se hoje dizemos que outro mundo é possível [...] não tenho dúvidas de que é essencial partir sempre dos Direitos Humanos”, afirma Franz Hinkelammert. Acolhemos a orientação de Hinkelammert e avançamos para os Direitos da Natureza e Direitos Indígenas como um esforço de decolonizar a própria gramática dos Direitos Humanos. Este é o nosso objetivo. Neste esforço não priorizamos demonstrar os conceitos do pensamento decolonial, mas já incluí-los de forma crítica nas interpelações feitas sobre o resgate do valor da vida dos Direitos Humanos. O nosso percurso consiste em uma breve genealogia dos Direitos Humanos expondo as suas contribuições e os seus limites para, nos momentos seguintes, dar voz de direito à Natureza e aos povos originários, os indígenas, como as maiores vítimas de um sistema-mundo injusto. Ser uma só voz com os oprimidos deveria ser a meta das religiões e suas teologias, em que o conhecimento desemboca em ações concretas de transformação.

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Biografia do Autor

Carlos Alberto Motta Cunha, Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia - FAJE

Professor colaborador no PPG em Teologia da FAJE e pesquisador do grupo Fé e Contemporaneidade do CNPq.

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Publicado

2019-05-10

Como Citar

Cunha, C. A. M. (2019). Decolonizando os Direitos Humanos. Revista Pistis & Praxis, 11(1). https://doi.org/10.7213/2175-1838.11.001.DS06