A ética que desejamos
DOI:
https://doi.org/10.7213/2175-1838.10.002.DS01Palavras-chave:
Ética Teológica, Dignidade Humana, CidadaniaResumo
A ética que desejamos é o título e o percurso proposto nesse artigo. Uma parcela expressiva da sociedade contemporânea sofre com o descompasso entre o desejo de desenvolvimento humano e as atitudes reveladas. Nem sempre a práxis está baseada numa ética que visa a justiça e o desenvolvimento. O tema da ética é uma demanda social e está sendo debatido nos mais variados setores. A Teologia, na sua dimensão ético social, também oferece uma reflexão sóbria e bem fundamentada acerca dos dramas humanos que inquieta a todos nós. As dimensões ética e sociopolítica, fazem parte do projeto missionário eclesial. Pensar a vida em sua máxima dignidade é o investimento de uma Igreja peregrina, viva e missionária. A Igreja se coloca em defesa dos direitos humanos com espírito solidário. Sofre com os que sofrem, luta com os que lutam. As dores humanas não podem ser ignoradas. Nesse artigo propõe-se uma reflexão sobre o que temos encontrado pelo caminho em relação à vida e a ética à luz da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas e com alguns indicativos de ordem teológico pastoral descritos do Documento Pastoral apresentados no Ano do Laicato iniciado em 2017, cujo tema “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino” com o lema: “Sal da Terra e Luz do Mundo”, Mt 5,13-14. Entendemos que a perspectiva cristã ser colocada à serviço da sociedade.
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