“Who am I to judge?” Pope Francis and the strong objectivity in theology
DOI:
https://doi.org/10.7213/175-1838.11.002.AO01Palavras-chave:
Pope Francis, Theology, Strong Objectivity, Differences, WeakeningResumo
The paper argues that Pope Francis’s attitude of epistemological-moral sensibility regarding the differences exemplifies a very pungent challenge to institutionalized and universalist religions in the 21st century, namely the necessity of moderating the essentialist and naturalized foundations which are the basis of institutional constitution, legitimation and evolution. In our post-metaphysical times, in the time of differences, the weakening of the strong objectivity concerning the grounding of the creed by theological and religious institutions is the way from which a renewal and a recovery of the political core-role of the institutional religions can lead to the strengthening of democracy exactly from the religious sphere. So, it is our belief that Pope Francis’ question “Who am I to judge?” represents a point of no return for institutionalized and universalist religions in the 21st century: to moderate the grounding and the social foment of the creed in order to protect and emphasize the normative, the epistemological-political centrality of the differences. The paper’s central intuition is that Pope Francis’ affirmation “Who am I to judge?”, that leads directly to his encyclical document “Amoris Laetitia”, establishes a dialectic between, on one side, strong institutionalism, strong objectivity and fundamentalism and, on other, the challenges and conditions posed by pluralism, by differences, which conducts to the moderation, to sensibility and to openness to otherness, meaning that the primacy of ethics regarding truth.Downloads
Referências
CATROGA, F. Entre deuses e césares: secularização, laicidade e religião civil — uma perspectiva histórica. Coimbra: Edições Almedina, 2006.
COLLINS, J. J. A Bíblia justifica a violência? São Paulo: Paulinas, 2006.
CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II. Compêndio Vaticano II: constituições, decretos, declarações. Introdução e índice analítico de Frei Boaventura Kloppenburg. Petrópolis: Vozes, 1983.
DANNER, L. F. “Um fundamento para o ecumenismo: a irredutibilidade do outro”, Horizonte, Belo Horizonte, v. 12, n. 33, p.70-98, jan.-mar. 2014.
DANNER, L. F. “The emergence of rationality: a philosophical essay”, Conjectura: Filosofia e Educação, Caxias do Sul, v. 12, n. 01, p. 11-31, 2017.
DUSSEL, E. 1492, o encobrimento do outro: a origem do mito da modernidade. Petrópolis: Vozes, 1993.
FORST, R. Contexts of justice: political philosophy beyond liberalism and communitarianism. Berkeley: University of California Press, 2002.
HABERMAS, J. The inclusion of other: studies in political theory. Cambridge: The MIT Press, 1998.
HABERMAS, J. Postmetaphysical thinking: philosophical essays. Cambridge: The MIT Press, 1992.
HONNETH, A. The struggle for recognition: the normative grammar of social conflicts. Cambridge: The MIT Press, 1995.
INSTITUTO HUMANITAS UNISINOS. “Ao explicar o ‘Quem sou eu para julgar?’, Francisco dá um passo adiante no debate LGBT”. IHU Online, São Leopoldo, 19/01/2015. Disponível em: <http://www.ihu.unisinos.br/noticias/550960-ao-explicar-o-quem-sou-eu-para-julgar-francisco-da-um-passo-adiante-no-debate-lgbt>. Acesso em: 03 set. 2016.
LYOTARD, J.-F. La diferencia. Barcelona: Editorial Gedisa, 1999.
MARRAMAO, G. Céu e terra: genealogia da secularização. São Paulo: Editora da UNESP, 1997.
POPE FRANCIS. Amoris Laetitia. Vatican: Vatican Press, 2016. Disponível em: <http://m.vatican.va/content/dam/francesco/pdf/apost_exhortations/documents/papa-francesco_esortazione-ap_20160319_amoris-laetitia_en.pdf>. Acesso em: 08 set. 2017.
RAWLS, J. Political liberalism. New York: Columbia University Press, 1996.
RORTY, R. Uma ética laica. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
SYNOD OF BISHOPS. XIV ORDINARY GENERAL ASSEMBLY. “The vocation and the mission of family in the Church and in the contemporary world: the final report of the Synod of Bishops to the Holly Father, Pope Francis”. Roman Curia, Vaticano, 2015. Disponível em: <http://www.vatican.va/roman_curia/synod/documents/rc_synod_doc_20151026_relazione-finale-xiv-assemblea_en.html>. Acesso em: 28 ago. 2016.
TODOROV, T. A Conquista da América: a questão do outro. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
VATTIMO, G. After Christianity. New York: Columbia University Press, 2002.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
O(s) autor(es) transfere(m), por meio de cessão, à EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 76.659.820/0009-09, estabelecida na Rua Imaculada Conceição, n.º 1155, Prado Velho, CEP 80.215-901, na cidade de Curitiba/PR, os direitos abaixo especificados e se compromete a cumprir o que segue:
- Os autores afirmam que a obra/material é de sua autoria e assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando, desde já, que a obra/material a ser entregue é original e não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
- Os autores concordam em ceder de forma plena, total e definitiva os direitos patrimoniais da obra/material à EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, a título gratuito e em caráter de exclusividade.
- A CESSIONÁRIA empregará a obra/material da forma como melhor lhe convier, de forma impressa e/ou on line, inclusive no site do periódico da EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, podendo utilizar, fruir e dispor do mesmo, no todo ou em parte, para:
- Autorizar sua utilização por terceiros, como parte integrante de outras obras.
- Editar, gravar e imprimir, quantas vezes forem necessárias.
- Reproduzir em quantidades que julgar necessária, de forma tangível e intangível.
- Adaptar, modificar, condensar, resumir, reduzir, compilar, ampliar, alterar, mixar com outros conteúdos, incluir imagens, gráficos, objetos digitais, infográficos e hyperlinks, ilustrar, diagramar, fracionar, atualizar e realizar quaisquer outras transformações, sendo necessária a participação ou autorização expressa dos autores.
- Traduzir para qualquer idioma.
- Incluir em fonograma ou produção audiovisual.
- Distribuir.
- Distribuir mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permite ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda e nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usuário.
- Incluir e armazenar em banco de dados, físico, digital ou virtual, inclusive nuvem.
- Comunicar direta e/ou indiretamente ao público.
- Incluir em base de dados, arquivar em formato impresso, armazenar em computador, inclusive em sistema de nuvem, microfilmar e as demais formas de arquivamento do gênero;
- Comercializar, divulgar, veicular, publicar etc.
- Quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas.
- Os autores concordam em conceder a cessão dos direitos da primeira publicação (ineditismo) à revista, licenciada sob a CREATIVE COMMONS ATTRIBUTION LICENSE, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
- Os autores autorizam a reprodução e a citação de seu trabalho em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, dentre outros, desde que a fonte seja citada.
- A presente cessão é válida para todo o território nacional e para o exterior.
- Este termo entra em vigor na data de sua assinatura e é firmado pelas partes em caráter irrevogável e irretratável, obrigando definitivamente as partes e seus sucessores a qualquer título.
- O não aceite do artigo, pela EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, tornará automaticamente sem efeito a presente declaração.