Le diaconat, cinquante ans après Vatican II

Autores

  • Alphonse Borras Université Catholique de Louvain, Liège, Region de Liège, Bélgica

DOI:

https://doi.org/10.7213/revistapistispraxis.07.002.ds02

Palavras-chave:

Rétablissement du diaconat, Ministères, Ecclésiologie, Vatican II

Resumo

Cet article présente un petit bilan théologique du rétablissement du diaconat permanent. L’auteur rappelle d’abord ce qui a déterminé la décision conciliaire d’offrir aux Conférences des Évêques la possibilité de rétablir le diaconat dans son exercice permanent. Sur base de ce qu’il appelle la « théologie de fortune » présente dans les documents de Vatican II, il montre comment les développements ultérieurs ont à la fois consolidé la théologie du diaconat et mis en lumière des dérives possibles dans la compréhension et la pratique de ce ministère. À cet égard, le document de la Commission théologique internationale paru en 2002 et les nouveaux canons 1008 et 1009 promulgués en 2010 constituent des repères solides pour la poursuite du rétablissement du diaconat permanent. Une chose est sûre : la destinée de ce ministère est bel et bien dans les mains des Églises locales.

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Publicado

2015-09-13

Como Citar

Borras, A. (2015). Le diaconat, cinquante ans après Vatican II. Revista Pistis & Praxis, 7(2), 309–328. https://doi.org/10.7213/revistapistispraxis.07.002.ds02

Edição

v. 7 n. 2 (2015): Pistis

Seção

Dossiê

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