Teologia e espiritualidade: por uma teologia que ilumine a mente e inflame o coração
DOI:
https://doi.org/10.7213/revistapistispraxis.07.001.ds05Palavras-chave:
Teologia, Espiritualidade, Método teológico, Conhecimento afetivo.Resumo
Pretende-se mostrar que a espiritualidade é uma dimensão intrínseca de toda teologia, sem prejuízo, porém, à sua cientificidade — antes, é exigência, ainda que paradoxal, desta última. Provaremos que é a natureza mesma de seu objeto próprio — o Deus revelado em Jesus Cristo como amor salvador — que obriga a teologia cristã a ser afetiva para poder ser adequadamente intelectiva. Veremos que, de fato, o lado afetivo ou experiencial da teologia não se agrega simplesmente ao racional, mas se integra a ele, conferindo-lhe intensidade e vivacidade. Poder-se-á ver, através da história, que a dimensão espiritual nunca faltou à grande teologia, ainda que a tentação do racionalismo nunca tenha deixado de acossá-la, sobretudo a partir da época moderna. Essa época efetivamente deu prevalência à razão discursiva sobre a inteligência intuitiva e a fé experiencial, prevalência que felizmente, hoje, está em vias de superação.
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