DA SAÚDE À DOENÇA: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE A INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA E O TRANSPLANTE RENAL

Autores

  • alberto manuel quintana
  • Ana Claudia Müler

Palavras-chave:

Psicologia Médica, Transplante Renal, Insuficiência Renal Crônica.

Resumo

A insuficiência renal crônica (IRC) é uma enfermidade que provoca a perda parcial ou total da função glomerular. O transplante é uma das modalidades de tratamento renal substitutivo que visa oferecer melhor qualidade de vida e bem-estar aos pacientes portadores de IRC. Além das alterações orgânicas, essa doença também pode causar disfunções psíquicas e sociais. Este artigo é relato de uma pesquisa que objetivou explorar quais as representações sociais construídas por estes sujeitos acerca de sua enfermidade e do transplante renal. Para isso, utilizou-se dos recursos de observação participante e entrevista semi-estruturada nos ambulatórios de pré e pós-transplante do Hospital Universitário de Santa Maria, instituição referência na realização de transplantes renais na região central do estado do Rio Grande do Sul. Através da análise dos dados pôde-se perceber que a doença crônica é vivenciada como um momento de ruptura na vida dos pacientes, a noção temporal deles é delimitada pelo antes e depois do diagnóstico. Além disso, o transplante é significado como uma forma idealizada de cura, mas que é desmistificada após a cirurgia.

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Publicado

2017-11-01

Como Citar

quintana, alberto manuel, & Müler, A. C. (2017). DA SAÚDE À DOENÇA: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE A INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA E O TRANSPLANTE RENAL. Psicologia Argumento, 24(44), 83–85. Recuperado de https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/20233

Edição

Seção

Artigos