Amiotrofia Muscular Espinal, terminalidade e desligamento do programa de equoterapia: reflexão sobre o rompimento de vínculos

Autores

  • Myrthes Maria Matos Dantas

DOI:

https://doi.org/10.7213/psicol.argum.34.086.AO06

Palavras-chave:

Amiotrofia Muscular Espinhal, Terminalidade, Equoterapia, Formação e rompimento de vínculos, Bioética.

Resumo

Refletir sobre os aspectos que envolvem o desligamento de um praticante portador de Amiotrofia Muscu-lar Espinhal do programa de equoterapia, quando se vê confrontado com prognóstico desfavorável à sua permanência no mesmo, especialmente se este prognóstico indica terminalidade com previsão de morte próxima, é o objetivo do presente estudo, de caráter bibliográfico, que descreve aspectos do tratamento fisioterápico, psicológico e de cuidados de responsabilidade do equitador que podem beneficiar o portador; apresenta sucintamente a Teoria do Apego de John Bowlby que versa sobre vínculos psicológicos e afetivos; demonstra a importância da formação desses vínculos na equoterapia e possíveis implicações de seu rompimento com foco nos aspectos bioéticos envolvidos, especialmente quanto à autonomia do sujeito em relação à própria morte. Conclui-se pela indicação de que equipe interdisciplinar de equoterapia e família considerem a possibilidade de buscar alternativas para a manutenção do convívio do praticante com o cavalo e com o ambiente equoterápico, ainda que sem a montaria, pelo maior tempo possível, se assim for o seu desejo e, também, pela indicação de que se invista em pesquisas sobre o tema, que, por sua incipiência e importância carece do olhar atento dos pesquisadores da área.

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Publicado

2017-11-24

Como Citar

Matos Dantas, M. M. (2017). Amiotrofia Muscular Espinal, terminalidade e desligamento do programa de equoterapia: reflexão sobre o rompimento de vínculos. Psicologia Argumento, 34(86). https://doi.org/10.7213/psicol.argum.34.086.AO06

Edição

Seção

Artigos