Sintomas vestibulares em crianças com paralisia cerebral espástica

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DOI:

https://doi.org/10.1590/fm.2025.38125

Resumo

Introdução: Em crianças com paralisia cerebral (PC) espástica, os fatores associados com o desenvolvimento de sintomas de disfunções do sistema vestibular ainda não estão totalmente esclarecidos. Objetivo: Determinar a associação entre sintomas clínicos de distúrbios do sistema vestibular e a gravidade do comprometimento da função motora grossa, características da lesão cerebral e idade no início da fisioterapia em uma amostra de crianças com PC espástica. Métodos: Um estudo transversal foi conduzido envolvendo 82 crianças com PC espástica. Foram realizadas avaliações da função motora grossa e características da lesão cerebral, juntamente a um exame clínico vestíbulo-oculomotor. Resultados: A gravidade do comprometimento da função motora grossa, a localização da lesão cerebral (córtex motor) e a idade em que a criança iniciou a fisioterapia (mais de 2 anos de idade) foram associadas a sintomas de distúrbios do sistema vestibular, especificamente com anormalidades dos reflexos vestíbulo-oculares verticais e horizontais e com a presença de nistagmo central. Conclusão: A gravidade do comprometimento das funções motoras grossas, a lesão cerebral (córtex motor) e a idade em que a criança iniciou a fisioterapia estão associados aos sintomas de distúrbios do sistema vestibular.

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Biografia do Autor

Amanda Queiróga, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), Centro de Neuroestimulação Pediátrica (CENEPE REAB)

Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde (FCMSCSP); Departamento de Fisioterapia (CENEPE REAB)

Claudia Santos Oliveira, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), Universidade Evangélica de Goiás (UniEvangélica)

Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde (FCMSCSP); Programa de Pós-graduação em Movimento Humano e Reabilitação (UniEvangélica)

Marcela de Oliveira Araujo, Universidade Evangélica de Goiás (UniEvangélica), Follow Kids - Clínica de Neuroreabilitação Infantil

Programa de Pós-graduação em Movimento Humano e Reabilitação (UniEvangélica); Departamento de Fisioterapia Neurofuncional (Follow Kids)

Veronica Mariana Palenque Unzueta, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), Centro de Neuroestimulação Pediátrica (CENEPE REAB)

Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde (FCMSCSP); Departamento de Fisioterapia (CENEPE REAB

Luanda André Collange-Grecco, Centro de Neuroestimulação Pediátrica (CENEPE REAB), Universidade Evangélica de Goiás (UniEvangélica)

Programa de Pós-graduação em Movimento Humano e Reabilitação (Universidade Evangélica de Goiás); Departamento de Fisioterapia (CENEPE REAB)

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Publicado

2025-08-26

Edição

Seção

Artigo Original