Realidade virtual sobre kinesiofobia de membros superiores no pós-AVC
DOI:
https://doi.org/10.1590/fm.2025.38302Resumo
Introdução: Cinesiofobia, o medo de se movimentar devido à dor percebida ou ao risco de nova lesão, é uma barreira significativa à reabilitação e à recuperação, especialmente em pacientes pós-acidente vascular cerebral (AVC). Este estudo de caso examina o impacto da cinesiofobia na reabilitação de um sobrevivente de AVC com fraqueza do lado esquerdo e amplitude de movimento limitada no ombro. Objetivo: Explorar a eficácia de uma intervenção baseada em realidade virtual na cinesiofobia, amplitude de movimento do ombro e manejo da dor em um paciente pós-AVC utilizando o aplicativo Reach Shoulder Health. Métodos: Um homem de 54 anos, hipertenso e com diabetes tipo 2, apresentou fraqueza do lado esquerdo após um infarto não hemorrágico na artéria cerebral média direita. Observou-se limitação da amplitude de movimento do ombro, especialmente durante movimentos voluntários, associada à cinesiofobia e dor no ombro esquerdo. Um aplicativo baseado em realidade virtual, Reach Shoulder Health, com uso do Oculus Quest e jogos Star Beam, foi utilizado em sessões de 25 minutos, cinco dias por semana, durante três semanas. A eficácia da intervenção foi avaliada por meio da Escala de Cinesiofobia de Tampa, Escala Visual Analógica e Goniômetro. Resultados: Após a intervenção, o paciente apresentou uma redução significativa na cinesiofobia, melhora notável na amplitude de movimento do ombro e diminuição perceptível na intensidade da dor, demonstrando os efeitos positivos da intervenção com realidade virtual. Conclusão: Este estudo de caso demonstra o potencial da realidade virtual como uma ferramenta eficaz para reduzir a cinesiofobia e melhorar os resultados da reabilitação em pacientes com AVC. A integração de tecnologias imersivas pode oferecer benefícios substanciais para pacientes com desafios na reabilitação.
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