Valores de referência para caracterização da postura de escolares utilizando a fotogrametria

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/fm.2025.38124%20

Resumo

Introdução: Poucos são os estudos que descrevem as adaptações de crescimento relacionadas à postura corporal até a adolescência, talvez pela inexistência de valores de referência para esse público. Objetivo: Descrever valores de referência para o método fotogramétrico da postura corporal estática no plano sagital, para crianças e adolescentes saudáveis, para os segmentos cabeça, ombro, coluna vertebral pelve e joelho. Métodos: Foram avaliados 492 escolares gaúchos de ambos os sexos, entre 7 e 17 anos, por anamnese e avaliação postural estática. As fotografias foram analisadas no software DIPA©, que forneceu as variáveis posturais (em graus): postura da cabeça, postura do ombro, ângulo das curvaturas cervical, torácica e lombar, postura da pelve e do joelho. Realizou-se estatística descritiva e ANOVA com delineamento fatorial independente para multivariáveis. Resultados: O nível de maturação biológica não influenciou nenhuma das variáveis posturais. Para a postura da cabeça e da coluna cervical, os valores de referência são 43,7º - 56,6º e 30,8º - 50,6º, respectivamente, abrangendo todas as faixas etárias. As demais variáveis posturais foram diferentemente influenciadas pelo sexo e faixa etária. Conclusão: O estudo apresenta valores de referência para a postura no plano sagital de crianças e adolescentes, a partir da média e desvio-padrão (nos percentis 15% e 85%) das variáveis posturais, os quais poderão subsidiar futuras avaliações com o método fotogrametria nesse público.

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Biografia do Autor

Emanuelle Francine Detogni Schmit, Universidade de Pernambuco (UPE)

Professora Adjunta do Colegiado de Fisioterapia

Vanessa Rui, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Escola Superior de Educação Física, Fisioterapia e Dança

Luiza Rampi Pivotto, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Escola Superior de Educação Física, Fisioterapia e Dança

Marja Bochehin do Valle, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Escola Superior de Educação Física, Fisioterapia e Dança

Bruna Nichele da Rosa, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Escola Superior de Educação Física, Fisioterapia e Dança

Cláudia Tarragô Candotti, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Escola Superior de Educação Física, Fisioterapia e Dança, Professora Associada do Departamento de Fisioterapia

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Publicado

2025-08-19

Edição

Seção

Artigo Original