Escala manométrica da força muscular do assoalho pélvico em homens prostatectomizados
DOI:
https://doi.org/10.1590/fm.2025.38104Resumo
Introdução: Uma avaliação da contração muscular torna-se necessária para otimizar alvos terapêuticos e controlar a evolução da reabilitação da perda urinária por esforço. A palpação digital em conjunto com o perineômetro são confiáveis para requisitos científicos. No entanto, a ausência de valores de referência no manômetro afeta a leitura dos resultados da avaliação. Objetivo: Desenvolver uma escala de classificação para manometria da força muscular do assoalho pélvico (FMAP) em homens prostatectomizados. Métodos: Realizou-se um estudo transversal no Departamento de Fisioterapia do Hospital dos Servidores (Rio de Janeiro, Brasil). Foram avaliados um total de 100 pacientes, com idade entre 51 e 78 anos, submetidos à prostatectomia radical retropúbica. Um especialista realizou o teste usando um perineômetro. Os dados de FMAP foram coletados e classificados de acordo com os resultados. Uma escala avaliada foi desenvolvida. Resultados: Distribuição normal (KS d = 0,13; p = 0,10). Remoção de nove outliers. A medida da FMAP de 91 participantes foi de 56,4 ± 33 cmH2O. A partir desses resultados, desenvolveu-se a escala manométrica da FMAP, sendo: excelente (acima de 123 cmH2O), muito boa (de 90 a 122 cmH2O), boa (de 57 a 89 cmH2O), regular (de 24 a 56 cmH2O) e insuficiente (abaixo de 23 cmH2O). Conclusão: O método desenvolvido tem vantagens: eliminar o erro do preditor e preencher as lacunas entre as categorias em que a força muscular do assoalho pélvico não é dividida em níveis de graduação.
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