Pressão arterial sistólica e circunferência do braço são os melhores preditores da pressão de oclusão arterial em adultos jovens

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/fm.2024.37133

Resumo

Introdução: O treinamento resistido de baixa intensidade combinado com restrição do fluxo sanguíneo mostrou-se eficaz na reabilitação musculoesquelética. A pressão de oclusão arterial (POA) apropriada para induzir restrição parcial do fluxo sanguíneo tem sido sugerida através de equações de regressão. Objetivo: Investigar se a massa livre de gordura e a massa gorda dos membros podem ser utilizados como preditores de POA nos membros superiores em adultos jovens. Métodos: A POA na artéria braquial foi mensurada por meio de ultrassonografia com Doppler vascular realizada na porção proximal do braço direito de 49 indivíduos saudáveis de ambos os sexos (com idades entre 18 e 30 anos). A massa gorda segmentar e a massa livre de gordura foram estimadas por impedância bioelétrica multifrequencial. O modelo de melhor ajuste para prever a POA foi testado incluindo as variáveis independentes uma a uma em uma análise de regressão hierárquica. Resultados: A pressão arterial sistólica (PAS) por si só explicou 54,6% da variação da POA. Incluídos em diferentes modelos em combinação com a PAS, a circunferência do braço (8,1%), o índice de massa corporal (7,9%) e a massa livre de gordura do braço (7,1%) compuseram modelos semelhantes em termos de qualidade de ajuste. A massa gorda do braço (1,7%), por sua vez, não adicionou força preditiva ao modelo. Conclusão: A PAS e a circunferência do braço podem ser usadas para estimar a pressão do manguito em terapia com restrição do fluxo sanguíneo.

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Biografia do Autor

Oldair Silva de Arruda Júnior, Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Escola de Medicina

Elis Aguiar Morra, Universidade Estácio de Sá

Departmento de Educação F´ísica

Ricardo Monti Cavatti, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Programa de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas, Centro de Ciências da Saúde

José Geraldo Mill, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Clínica de Investigação Cardiovascular

Rafael de Oliveira Alvim, Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Departamento de Ciências Fisiológicas

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Publicado

2024-09-10

Edição

Seção

Artigo Original