Terapias alternativas para infecções virais causadas pelo SARS-Cov-2
DOI:
https://doi.org/10.1590/fm.2024.37201Resumo
Introdução: A relevância do tema estudado reside na complexidade do tratamento da infeção causada pelo SARS-CoV-2. Objetivo: O objetivo do artigo é discutir as potenciais vantagens e desvantagens dos tratamentos alternativos em comparação com as abordagens médicas convencionais e realçar a importância da comunicação colaborativa entre os doentes e os prestadores de cuidados de saúde na tomada de decisões informadas sobre os tratamentos alternativos do vírus SARS-CoV-2. Métodos: A metodologia de investigação utilizou métodos de análise da literatura, incluindo abordagens bibliográficas e bibliosemânticas. O estudo utilizou métodos teóricos, sistemáticos e estatísticos, incluindo análise, síntese, generalização, interpretação, classificação e meta-análise para explorar tratamentos alternativos para as infecções por SARS-CoV-2, suas inter-relações e tendências estatísticas da incidência. Resultados: O estudo identifica diversas terapias alternativas para o tratamento das infecções por SARS-CoV-2, destacando a fitoterapia, a acupunctura, a reflexologia, o biohacking, a homeopatia e a magnetoterapia. Sublinha os potenciais benefícios dos remédios à base de plantas como o alho, o gengibre, a camomila e a madressilva, bem como das vitaminas (C, D, B12) e dos minerais (zinco, selénio) na gestão dos sintomas da COVID-19. Conclusão: Embora ofereçam benefícios holísticos, estas terapias merecem ser consideradas com cautela devido ao apoio científico limitado e às potenciais interações. A compreensão cultural, o diálogo paciente-provedor e as escolhas informadas são fundamentais para aproveitar o potencial da medicina alternativa juntamente às abordagens convencionais para gerir os desafios da COVID-19.