Comparação da atividade muscular em bicicleta ergométrica e aparelho elíptico em indivíduos com lesão medular incompleta

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/fm.2023.36131

Resumo

Introdução: A lesão medular gera fraqueza muscular, prejudicando o ortostatismo e a marcha. O aparelho elíptico (EL) e a bicicleta ergométrica (BE) são opções de reabilitação para estes sujeitos. Compreender o padrão de ativação muscular gerado por esses métodos é importante para esclarecer dúvidas advindas da prática clínica. Objetivo: Verificar a ativação muscular com EL e BE com e sem biofeedback eletromiográfico em indivíduos com lesão medular incompleta (LMI). Métodos: Estudo transversal do tipo crossover, inscrito no Clinical Trials (NCT05118971). Sujeitos com lesão medular (grupo lesão medular incompleta - GLMI) e sem lesão medular (grupo referência - GR) foram randomizados em quatro grupos: elíptico (GE), elíptico + biofeedback (GEB), bicicleta (GB) e bicicleta + biofeedback (GBB). Os indivíduos foram avaliados quanto à funcionalidade pela Medida de Independência Funcional, classificação da lesão pela Escala ASIA, tônus muscular pela escala modificada de Ashworth e atividade muscular por eletromiografia. Resultados: Houve maior ativação do tibial anterior no ciclismo em comparação com outras modalidades no . O biofeedback não ofereceu nenhuma diferença em nenhum dos grupos. No o vasto medial foi o músculo mais ativado em todas as modalidades, com ativação mais expressiva no EL. Neste mesmo grupo, o tibial anterior foi mais ativado na BE. Conclusão: Este estudo mostrou que tanto o EL quanto a BE são seguros e eficazes no recrutamento dos músculos investigados, incentivando seu uso por profissionais da reabilitação quando o objetivo é fortalecer os músculos envolvidos na marcha.

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Biografia do Autor

Priscila Paula dos Santos, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)

Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação

Douglas Haselstrom, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)

Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação

Thalita dos Santos Rocha, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)

Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação

Franciele Zardo, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)

Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação

Jéssica Saccol Borin Aita, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)

Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação

Fernanda Cechetti, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)

Departamento de Fisioterapia e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação

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Publicado

2023-11-07

Edição

Seção

Artigo Original

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