Volumes finais de reabilitação influenciam função após reconstrução de ligamento cruzado anterior? Um estudo piloto

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/fm.2023.36125

Resumo

Introdução: A ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) é uma das lesões traumáticas frequentes do complexo articular do joelho, sendo o dinamômetro isocinético fundamental para avaliar e mensurar sua função articular. Objetivo: Analisar o volume de tratamento fisioterapêutico utilizando o mesmo protocolo com diferentes durações em pacientes submetidos à reconstrução do LCA. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte observacional prospectivo. A amostra foi composta por 13 indivíduos adultos do sexo masculino submetidos à cirurgia de reconstrução do LCA. Os participantes foram divididos em dois grupos: tratamento acelerado (AC) e tratamento não acelerado (NAC). Os participantes foram submetidos a um protocolo padronizado de fisioterapia pós-reconstrução, com início no pós-operatório imediato. O grupo AC realizou o tratamento três vezes por semana, com duração de 4 horas cada sessão durante 6 meses, enquanto o grupo NAC realizou duas vezes por semana, com duração de duas horas cada sessão, durante oito meses. Resultados: Os grupos apresentaram o mesmo comportamento durante os períodos de tratamento pós-reconstrução, mostrando que independente do tempo, os resultados são benéficos ao final do tratamento. No protocolo acelerado, porém, o membro lesionado apresentou diferença significativa para PTEXT no pré-operatório e pós-operatório de 4 meses (230,5 vs 182,6), pós-operatório de 4 meses e final (182,6 vs 242,1) no grupo AC, enquanto no NAC não houve diferença significativa entre os tempos neste mesmo membro. Conclusão: Maiores volumes de treinamento semanal caracterizaram melhores resultados, mostrando que o tempo de reabilitação não é preditor de alta, mas o tempo de reabilitação obtém bons resultados para as variáveis.

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Biografia do Autor

Rafaela Maria de Souza, Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP)

Centro de Ciências da Saúde

Afonso de Mello Tiburcio, Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP)

Centro de Ciências da Saúde

Ana Carolina de Jacomo Claudio, Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP)

Centro de Ciências da Saúde

Jéssica Kirsch Micheletti, Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia, Escola de Tecnologia e Ciências

Berlis Ribeiro dos Santos Menossi, Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP)

Centro de Ciências da Saúde

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Publicado

2023-07-28

Edição

Seção

Artigo Original