Qualidade de vida e postura de professores universitários durante a pandemia de COVID-19

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DOI:

https://doi.org/10.1590/fm.2023.36122

Resumo

Introdução: A pandemia de COVID-19 gerou adaptações nos ambientes pedagógicos, como a alteração das aulas presenciais para online. Em consequência, estar em maior tempo frente às telas aumentou o risco à saúde mental, à qualidade de vida e à postura corporal dos professores. Objetivo: Avaliar e correlacionar a qualidade de vida e a postura corporal de professores do ensino superior durante o período de pandemia de COVID-19. Métodos: Pesquisa exploratória na qual foi realizado contato inicial por meio de convites digitais durante a pandemia. Os voluntários responderam um questionário online com dados sobre critérios de elegibilidade e posteriormente foram avaliados quanto à qualidade de vida (SF-36) e biomecânica postural (software SAPO). Foram correlacionadas as variáveis em questão quanto ao sexo e à faixa etária, através da correlação de Spearman, sendo considerado nível de significância de 5%. Resultados: A amostra ficou constituída de 21 professores do ensino superior, de ambos os sexos e faixa etária entre 26 e 62 anos (média de idade de 38,47 anos e DP = 8,530). Entre as mulheres, a média de idade foi de 40,27 anos (DP = 8,47) e entre os homens foi de 33,83 anos (DP = 7,38). O sexo masculino apresentou maior correlação relacionada às questões de coluna cervical com domínios mentais e físicos, enquanto o feminino demonstrou alteração na postura corporal e correlação moderada principalmente com os domínios físicos da qualidade de vida. Conclusão: Houve correlação entre postura corporal e qualidade de vida de professores do ensino superior durante a pandemia de COVID-19.

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Publicado

2023-07-17

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Artigo Original