Relação entre gordura abdominal e do pescoço com distúrbios do sono em pacientes obesas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/fm.2023.36108

Resumo

Introdução: A obesidade é um dos principais problemas de saúde pública em todo o mundo e tem uma relação negativa de curto e longo prazo com a saúde da mulher. A avaliação desse distúrbio é essencial, assim como a composição corporal avaliada por absorciometria de raios X de dupla energia (DXA) com a nova região de interesse como o pescoço. Objetivo: Verificar a associação da gordura abdominal e cervical com a qualidade de sono em mulheres obesas. Métodos: A amostra, obtida de um banco de dados PEBS, caracterizou-se por mulheres obesas com idade entre 20 e 65 anos. Os testes realizados foram avaliação antropométrica, questionário de qualidade do sono, nível de atividade física, avaliação nutricional e composição corporal por dual-energy X-ray absorptiometry (DXA). Para análise estatística, foram utilizados o teste de Shapiro-Wilk, teste t para amostras independentes, Tau de Kendall, regressão linear e múltipla e curva ROC. Resultados: A amostra foi composta por 15 indivíduos com idade média de 45 ± 11,10 anos, circunferência do pescoço de 41,50 ± 2,61 e circunferência abdominal de 128,20 ± 11,62. Não encontramos correlação entre as regiões de interesse e o questionário de qualidade do sono. A análise de regressão mostra valores estatísticos não significativos para a gordura abdominal. O teste estatístico comprovou que a nova região de interesse na gordura abdominal está mais próxima de melhor sensibilidade e tem maior relação com a qualidade do sono. Conclusão: não houve correlação estatisticamente significativa entre as regiões de interesse e o questionário de qualidade do sono. No entanto, a região de gordura abdominal de interesse foi o ponto que apresentou melhor associação com a qualidade do sono avaliada pelo questionário de Pittsburgh.

 

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Biografia do Autor

Elena Marie Peixoto Ruthes, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

Laboratório de Estudos em Engenharia Biomédica e Saúde

Oslei Matos, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

Laboratório de Estudos em Engenharia Biomédica e Saúde

Brenda Carolina de Castro Lenardt, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

Laboratório de Estudos em Engenharia Biomédica e Saúde

Carlos Alberto Petroski, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

Laboratório de Estudos em Engenharia Biomédica e Saúde

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Publicado

2023-02-15

Edição

Seção

Artigo Original