Posicionamentos de recém-nascidos prematuros e parâmetros fisiológicos – um estudo clínico randomizado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/fm.2023.36102

Resumo

Introdução: Vários estudos têm demonstrado os efeitos das posições prona (PP), supina (SP) e canguru (KP) sobre os resultados clínicos e fisiológicos em recém-nascidos prematuros, mas nenhum comparou esses três tipos de posicionamento. Objetivo: Investigar a influência desses posicionamentos na frequência cardíaca, frequência respiratória, saturação periférica de oxigênio (SpO2) e estado de alerta em recém-nascidos pré-termo (RN) clinicamente estáveis ​​internados em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Métodos: Em um ensaio clínico randomizado, RN clinicamente estáveis ​​com idade gestacional de 30 a 37 semanas e respirando espontaneamente foram alocados em três grupos de posicionamento: PP, SP e KP. SpO2, frequência cardíaca, frequência respiratória e estado de alerta foram avaliados imediatamente antes e após 30 minutos de posicionamento. Resultados: Ao todo, foram avaliados 66 RNs (idade corrigida: 35,48 ± 1,94 semanas; peso: 1840,14 ± 361,09 g), (PP: n = 22; SP: n = 23; KP: n = 21). Os RNs do grupo PP apresentaram melhora significativa na SpO2 periférica (97,18 ± 2,16 vs 95,47 ± 2,93 vs 95,57 ± 2,95, p = 0,03) em comparação com os grupos SP e KP. Conclusão: Em RN prematuros clinicamente estáveis, o PP foi associado à melhor saturação periférica de oxigênio do que o SP ou KP. Além disso, houve redução da frequência cardíaca no grupo de posição prona e no grupo KP houve aumento do número de RNs na classificação sono profundo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Estefani Santos Castro, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Departamento de Prevenção e Reabilitação em Fisioterapia

Leticia Furman Bacil, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Departamento de Prevenção e Reabilitação em Fisioterapia

Franciny de Lima de Almeida, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Departamento de Prevenção e Reabilitação em Fisioterapia

Marimar Goretti Andreazza, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Hospital de Clínicas

Rodolfo Augusto Alves Pedrão, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Unidade de Terapia Intensiva, Hospital de Clínicas

Silvia Regina Valderramas, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Departamento de Prevenção e Reabilitação em Fisioterapia, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna

Downloads

Publicado

2023-01-18

Edição

Seção

Artigo Original

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)