Alteração postural, dor lombar e a resistência dos músculos do tronco em jovens universitárias

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/fm.2022.35120

Resumo

Introdução: A lombalgia, transtorno músculoesquelético mais prevalente, é comum em indivíduos com alterações posturais, que são de alta incidência em universitários. Instabilidade e fraqueza dos músculos do tronco podem contribuir para a presença da dor lombar. Não encontrou-se, contudo, pesquisas que tenham investigado a relação da dor lombar em conjunto com as alterações posturais e a resistência dos músculos estabilizadores do tronco Objetivo: Analisar a correlação entre alterações posturais e resistência muscular do tronco de mulheres com e sem  dor lombar. Métodos: Foram recrutadas 40 mulheres universitárias divididas em grupo com dor lombar (n = 20; 20,85 ± 1,69 anos) e grupo sem dor lombar (n = 20; 20,05 ± 2,54 anos). No primeiro dia realizou-se a avaliação postural por fotogrametria com software Kinovea, e no segundo dia, os testes de resistência dos músculos flexores e extensores de tronco, prancha lateral e ventral, ponte, e tração lombar através do dinamômetro de tração. Aplicou-se o teste de correlação de Pearson para verificar a relação entre as variáveis analisadas, teste T Student para comparação entre os grupos e adotou-se nível de significância de p < 0,05. Resultados: Não houve correlação entre as variáveis referentes às alterações posturais e testes de resistências musculares  (p < 0,05); houve diferença entre os grupos apenas para o teste de exercício ponte (p = 0,04) e para o alinhamento vertical da cabeça vista lateral esquerda (p = 0,041) e vista lateral direita (p = 0,034). Conclusão: Este estudo não evidenciou relação direta e significativa entre as alterações posturais em jovens universitárias com e sem queixa de dor lombar com a resistência dos músculos estabilizadores do tronco.

Palavras-chave: Força muscular. Fotogrametria. Postura.

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Biografia do Autor

Rebeca de Almeida Fischer, Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional

Deborah Hebling Spinoso, Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias

Marcelo Tavella Navega, Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional

Publicado

2022-03-30

Edição

Seção

Artigo Original

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