Os efeitos de diferentes posições corporais na função pulmonar em adultos saudáveis

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/fm.2022.35111

Resumo

Introdução: A prova de função pulmonar, ou espirometria, é um teste validado e reconhecido mundialmente que contribui para o diagnóstico, estadiamento e acompanhamento longitudinal das doenças pulmonares. O exame é mais frequentemente realizado na posição sentada na prática clínica; portanto, não há valores previstos para seu desempenho em outras posições, como em decúbitos diferentes. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da posição nos resultados dos testes de função pulmonar em adultos saudáveis. Métodos: Quarenta e dois adultos saudáveis ​​de ambos os sexos, divididos nos grupos masculino (GM) e feminino (GF), receberam questionários respiratórios. Posteriormente, realizou-se o teste de função pulmonar para avaliar os parâmetros ventilatórios de capacidade vital forçada (CVF), volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) e relação VEF1/CVF nas posições sentada (S), decúbito dorsal (DD), decúbito lateral direito (DLD) e decúbito lateral esquerdo (DLE). A comparação dos dados paramétricos foi realizada por meio de análise de variância unidirecional seguida do pós-teste de Tukey. As correlações entre as variáveis ​​da posição S com as demais posições foram avaliadas por meio do teste de Pearson. Resultados: A média e o erro padrão dos valores de CVF do MG nas posições DD (4,3 ± 0,7/L), DLD (4,1 ± 0,6/L) e DLE (4,1 ± 0,6/L) foram menores quando comparados com S (5,05 ± 0,6 L). Houve forte correlação positiva entre os valores de CVF, VEF1 e VEF1/CVF na posição S em relação às demais posições analisadas em ambos os grupos. Conclusão: O posicionamento corporal alterou os parâmetros do teste de função pulmonar em adultos saudáveis.

Palavras-chave: Ventilação pulmonar. Testes de função respiratória. Espirometria.

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Biografia do Autor

Keller Guimarães Silveira, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Laboratório de Fisiopatologia Experimental, Departamento de Ciências Biológicas, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas.

Natália Alves de Matos, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Laboratório de Fisiopatologia Experimental, Departamento de Ciências Biológicas, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas.

Thalles de Freitas Castro, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Laboratório de Fisiopatologia Experimental, Departamento de Ciências Biológicas, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas.

Ana Beatriz Farias de Souza, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Laboratório de Fisiopatologia Experimental, Departamento de Ciências Biológicas, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas.

Olivia Maria de Paula Alves Bezerra, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Escola de Medicina

Frank Silva Bezerra, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Laboratório de Fisiopatologia Experimental, Departamento de Ciências Biológicas, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas.

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Publicado

2022-03-04

Edição

Seção

Artigo Original